Expulso contra o Flamengo, camisa 2 abre espaço para nova parceria no sistema defensivo do Alvinegro, que necessariamente terá um estilo distinto daquilo que vinha jogando
Marcelo Chamusca é o treinador do Botafogo (Foto: Vítor Silva/Botafogo)
Marcelo Chamusca tem uma dor de cabeça. Sem poder contar com Kanu, expulso na derrota para o Flamengo, o treinador do Botafogo terá que remodelar a linha de zagueiros para a partida contra o Nova Iguaçu, no próximo domingo, pela 6ª rodada do Campeonato Carioca. O duelo ficará marcado por, necessariamente, uma nova dupla atuando junto.
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Sem o camisa 2 e tendo Sousa diagnosticado com Covid-19 e cumprindo quarentena em casa, Chamusca tem entre três opções para escolher dois zagueiros visando o time titular: Gilvan, Joel Carli e Marcelo Benevenuto.
O último vem atuando como titular ao lado de Kanu durante os seis primeiros jogos da temporada, mas vem de duas atuações marcadas por jogadas que resultaram - ou, pelo menos, ajudaram - em gols dos times rivais: diante do Vasco, não afastou a bola que gerou o escanteio do empate Cruz-maltino. Contra o Flamengo, foi facilmente superado por Rodrigo Muniz dentro da área.
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Ele, contudo, traz uma característica que nenhum dos outros dois "concorrentes" possui: velocidade. Joel Carli e Gilvan são zagueiros altos e de pouca mobilidade, marcados pelo posicionamento na linha defensiva e bom aproveitamento no jogo aéreo.
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O argentino, que foi recentemente regularizado no BID, ainda não jogou desde que retornou ao Botafogo, mas afirmou, durante a apresentação, que está se sentindo bem fisicamente. Já Gilvan entrou no decorrer de duas partidas, mas ainda não teve uma quantidade de minutos considerável para mostrar serviço.
Necessariamente, a linha de zagueiros do Botafogo contra o Nova Iguaçu terá ou Carli ou Gilvan, defensores altos e lentos, "quebrando" a característica que aparecia com Benevenuto e Kanu, jogadores de mais mobilidade vindos da primeira linha do gramado.
Fonte: LANCE/Sergio Santana/Rio de Janeiro (RJ)
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