Clube avança pelo lateral Danilo Borges e pelo volante Luís Oyama e ainda quer um meia e um atacante para disputar o campeonato. Chamusca tem jogo decisivo contra o Vasco
A nove dias da estreia na Série B do Brasileirão, o Botafogo ainda convive com incertezas. A pressão por definições no futebol ganhou novo ingrediente nos últimos dias, com a avaliação sobre a permanência do treinador Marcelo Chamusca. Às vésperas da principal competição do ano, o clube corre para apresentar reforços e melhorar o desempenho dentro de campo.
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Diretoria do Botafogo tem definições importantes a tomar antes da Série B — Foto: Vitor Silva/Botafogo
Contratações realistas
Se antes o Botafogo falava em buscar nomes de mais peso e com certa projeção no cenário nacional, agora a situação tomou outro rumo. O clube encontrou dificuldades em algumas negociações, seja por valores acima do orçamento ou pela concorrência de clubes com mais visibilidade.
Dessa forma, a busca se voltou para jogadores que se encaixem na realidade financeira do Bota. Os contratos seguem o mesmo modelo adotado em 2021, com empréstimos sem custos e vínculos mais curtos, a maioria até o fim da temporada.
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A expectativa é que de três a cinco contratações sejam anunciadas até a próxima semana. Dois nomes estão mais próximos: o lateral-direito Daniel Borges e o volante Luis Oyama, ambos do Mirassol. O Botafogo também tentou acordo com o volante André, mas o Fluminense preferiu segurar o atleta após perder Hudson por lesão.
A diretoria alvinegra negocia ainda com um meia e um atacante. A primeira opção era Anselmo Ramon, mas as conversas com o centroavante estagnaram. O jogador chegou a acertar as bases com o Botafogo, mas a liberação junto à Chapecoense parece cada vez mais improvável.
Contratações do Botafogo em 2021:
Goleiro: Douglas Borges
Zagueiros: Gilvan e Joel Carli
Laterais: Jonathan e Rafael Carioca
Meias: Matheus Frizzo, Pedro Castro, Ricardinho, Marco Antonio e Felipe Ferreira
Atacantes: Ronald e Marcinho
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Pedro Castro é uma das principais contratações da temporada (https://globoplay.globo.com/v/9513524/)
CEO influencia no futebol
Se teve voz mais ativa nas últimas contratações, Marcelo Chamusca tem participação menor nas negociações em andamento. O diretor de futebol Eduardo Freeland, apesar de contar com a avaliação do treinador, lidera o mapeamento e, junto ao CEO Jorge Braga, define a decisão final.
Jorge, inclusive, pediu para acompanhar mais de perto o processo de contratações do Botafogo e dá suporte ao departamento de futebol no que diz respeito à análise de mercado, setor que o clube está reestruturando sob o comando do executivo.
- Apoiados por uma consultoria externa, começaremos um trabalho de reestruturação da parte de análise de mercado dos atletas, reunindo competências numa nova área que se reportará a mim e à presidência, prestando melhores serviços ao Eduardo Freeland, liberando seu tempo para focar em performance, e garantindo melhores negociações e valorização do nosso maior ativo que são os direitos econômicos federativos - revelou em posicionamento recente.
- Precisamos selecionar, atrair e contratar alguns reforços com a máxima assertividade. E para tanto faremos um sacrifício financeiro desproporcional à realidade do clube, mas fundamental para termos chance de subir - continuou Braga.
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CEO Jorge Braga acompanha contratações — Foto: Vitor Silva/Botafogo
Chamusca fica?
Essa é uma das perguntas que os dirigentes do Botafogo debatem ao longo dessa semana. A avaliação é de que o técnico não conseguiu o encaixe esperado e o time pouco evoluiu. Ao mesmo tempo, é levado em consideração que o treinador ainda não tem o elenco ideal para trabalhar.
A diretoria analisa os elementos antes de bater o martelo. O receio maior é a falta de reação levar a uma troca no meio da Série B. Com isso, por conta do novo regulamento, o Botafogo teria que terminar a temporada com o sucessor de Chamusca ou, pior ainda, com comando interino.
A nova gestão também teme que alteração no comando retome os erros da temporada passada, quando a diretoria da época foi muito criticada e acusada de amadorismo. A demissão do treinador com menos de três meses de trabalho iria contra o discurso de profissionalismo, mas entende que o momento exige resposta.
A estreia do Botafogo na Série B está marcada para o dia 28 de maio, às 21h30, contra o Vila Nova, fora de casa. Antes disso, nesse domingo, o time decide a final da Taça Rio contra o Vasco, às 15h05 (de Brasília), em São Januário.
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Fonte: GE/Por Emanuelle Ribeiro e Thayuan Leiras — Rio de Janeiro
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