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terça-feira, 18 de janeiro de 2022

Gatito vê 2022 com luta por vaga em copa internacional e campanha "para investidores verem"


Goleiro também lamentou sequência de lesões que o tirou dos gramados por mais de um ano e três meses



Jogador que está há mais tempo no atual grupo do Botafogo, Gatito Fernández repercutiu a transformação que se avizinha com a venda de 90% das ações da SAF ao empresário norte-americano John Textor. Desde 2017, o goleiro viveu diferentes realidades vestindo a camisa alvinegra e vê 2022 como um ano promissor.

Como foi no ano passado, o Nilton Santos tem de ser muito difícil para os adversários. É importante a gente conseguir classificação para uma copa internacional no ano que vem
— Gatito Fernández em entrevista coletiva na segunda (17)



- Esta nova etapa é muito boa para o clube e os torcedores. É um momento histórico. Espero que a gente possa ajudar em campo para que os investidores vejam a gente trabalhando bem. A gente também tem que ajudar nesta parte - projetou o goleiro.





Gatito Fernández treina pelo Botafogo — Foto: Vitor Silva/Botafogo


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Sem atuar desde setembro de 2020, Gatito contou como encara a possibilidade de voltar aos gramados em breve:


- É um ano muito especial para mim, mesmo que eu já tenha vivido muitos momentos bons dentro do clube e representando a camisa do Botafogo de uma maneira muito boa. É um ano que eu tenho que mostrar para os torcedores o Gatito Fernández novamente. É uma pressão pra mim, é um a mais que eu tenho em cima e que eu faço com muita motivação, gana e vontade porque é o clube que eu sempre representei da melhor maneira, que eu e minha família gostamos. Acho que mais motivação do que isso não tem. Então, que seja um ano muito bom para nós.



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Confira mais trechos da entrevista:

Após a lesão, qual a expectativa para voltar a ser titular? É possível na estreia do Carioca?

Estou me preparando igual aos meus companheiros na pré-temporada. Está sendo muito boa. Me preparo da melhor maneira, mas quem decide é o treinador. Eu tenho de mostrar que estou no mesmo nível dos outros goleiros. Tenho de estar 100%, e acho que estou fazendo boa pré-temporada.


Concorrência e parceria com Diego Loureiro

- O Botafogo ganhou um grande goleiro. Ele passou um momento difícil com o time todo em 2020, que foi um campeonato complicado para nós e começamos 2021 desta maneira também. Ele sempre mostrou uma personalidade muito grande, que foi uma coisa que eu sempre vi nele, além da qualidade de goleiro, uma personalidade muito forte. Eu fico feliz pelo campeonato que ele fez e o que ele conquistou com todo o grupo. Ele apareceu nos jogos importantes, mostrando muita personalidade, defendendo o gol do Botafogo com muita garra. Tecnicamente também mostrou a qualidade que tem. Fico muito feliz pelo trabalho que ele fez e também pelo Douglas, que também mostrou ser um grande goleiro. Estamos muito bem servidos. A luta vai ser entre três profissionais que querem buscar o seu espaço e acho que quem ganha com isso é o Botafogo, que está em um bom caminho e com todos os preparativos para começar bem o ano.


Por que não conseguiu jogar na reta final da Série B?

De setembro a novembro, eu estava no processo de recuperação. Buscava estar no mesmo nível dos outros goleiros, e consegui isso na reta final, no último jogo. Me sentia apto. Mas também achei que não era o momento certo de voltar. O Diego e Douglas faziam bom trabalho e seria injusto entrar no final do campeonato e deixar eles de fora. Seria injusto. O treinador era quem tomava a decisão, mas tudo o que ele fez foi no tempo certo. Vou começar do zero neste ano, o que é o certo e ajudar da melhor maneira.





Exclusivo: John Textor detalha negócio com o Botafogo e explica os planos para o clube (https://ge.globo.com/video/exclusivo-john-textor-detalha-negocio-com-o-botafogo-e-explica-os-planos-para-o-clube-10205168.ghtml)


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Sentiu medo de não voltar ao mesmo nível?

- Foi um momento difícil. Sim, tive medo em alguns momentos de não ter o mesmo nível de antes. Isso só vou saber com sequência de jogos. Senti medo no dia a dia, de não conseguir treinar, de não conseguir parar de pensar na lesão. Então, essa foi a maior batalha no dia a dia. Isso está superado. Deixei tudo para trás e só olho para frente.



Problemas com o DM e divergência sobre cirurgia


- Tudo o que aconteceu eu já falei. Já deixei para trás. Agora só olho para frente. A minha relação com o DM é ótima, normal. Os médicos são bem preparados. Sou grato a eles pela minha recuperação assim como aos fisioterapeutas.


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Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro

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