Enquanto fica na espera de um novo treinador e da assinatura final de venda da SAF para John Textor, time de hoje sabe que não será o mesmo que estará em campo em abril
Melhores momentos: Portuguesa-RJ 5 X 3 Botafogo pela 9ª rodada do Campeonato Carioca
Se brincam que o ano no Brasil começa apenas depois do Carnaval, a expectativa da torcida do Botafogo é que essa seja a realidade para o clube que perdeu por 5 a 3 para a Portuguesa na noite do último domingo. Enquanto espera a chegada de John Textor e do sinal verde para contratações, principalmente depois da chegada do técnico, o Bota vai se mantendo no Campeonato Carioca com o que tem à disposição.
Por enquanto, o time está numa situação comparável ao maior show da Terra. Oficialmente, o desfile de escolas de samba e dos blocos espalhados pelo Rio de Janeiro serão apenas em abril, mas a festa rola nas ruas de forma mais ou menos escondida. Um evento popular que acontece sem acontecer. No caso do Botafogo, é um time que disputa um campeonato quase sem jogar, escondido, já que a equipe que entrará em campo no Campeonato Brasileiro - dias antes da Sapucaí ficar lotada - não será a mesma que a torcida vaiou na noite de domingo.
De certa forma, é um time com um prazo de validade. Por mais que a mudança alvinegra não seja da noite para o dia, a impaciência da torcida começa a aumentar. Sem enxergar avanços nas negociações e uma queda no rendimento em comparação ao time comandado por Enderson Moreira, os alvinegros que estiveram no Luso-Brasileiro reclamaram com razão. Até mesmo a análise de um time fica comprometida quando se fala de técnico interino e parte dos jogadores na mesma situação. Mas não é porque a circunstância fora de campo é inédita que se justifique sofrer cinco gols para a Portuguesa.
+ Atuações: defesa tem noite desastrosa e entrega os gols na goleada para a Portuguesa
Chay foi caçado pela marcação da Portuguesa — Foto: Vitor Silva/Botafogo
+ Após derrota para a Portuguesa, Lucio Flavio lamenta atuação: "Erramos muito individualmente"
Dentro de campo, a escalação planejada por Lucio Flavio fracassou. A improvisação do garoto Vitor Marinho, lateral-direito de origem que teve que quebrar um galho do outro lado no segundo jogo como profissional, não deu certo. Seguindo ordens de ficar bem avançado quando o Botafogo tinha a bola, o garoto cedeu espaços na defesa, principalmente nos dois primeiros gols da Portuguesa. Mas a responsabilidade pelo resultado não é só do jogador de 20 anos.
A equipe alvinegra mostrou mais intensidade depois de sofrer o segundo gol. Diminuiu logo depois e foi para o intervalo com tudo igual no placar. A mudança no Bota muito teve a ver com a entrada de Erison na equipe. O atacante começou no banco, mas depois passou a dividir a atenção da defesa que só tinha olhos para Matheus Nascimento.
Veio o segundo tempo e, com ele, novamente o gol com um minuto. Assim como na etapa inicial, o Botafogo deu a vantagem de bandeja para os donos da casa. Autor do gol contra, Carli saiu da área para marcar o cruzamento e deixou a defesa com Kanu e Vitor Marinho. Bruno Santos apareceu entre os dois e contou com a lenta saída de gol de Gatito, que chegou atrasado. A partir daí o Bota parecia mais afobado.
+ Contratações do Botafogo para 2022: veja quem chega, quem fica e quem vai embora do clube
A Voz da Torcida - Pedro Dep: "Que Domingo de Carnaval..." (https://ge.globo.com/futebol/voz-da-torcida/video/a-voz-da-torcida-pedro-dep-que-domingo-de-carnaval-10341795.ghtml)
+ Leia mais notícias do Botafogo
Claro que a Portuguesa se beneficiou do placar aberto logo no início dos dois tempos e cozinhou o jogo, mas a questão é que ela soube aproveitar essa vantagem. Apostando em ter menos posse de bola e buscar mais os contra-ataques, os donos da casa conseguiram colocar a estratégia em prática sem muitos problemas. E foi eficiente até mesmo para parar o Botafogo, já que cometeu 25 faltas na partida, oito delas em cima do ex-companheiro Chay.
Vale ressaltar que Lucio Flavio não pôde contar com 12 jogadores na noite passada. Sem dúvida as ausências refletiram no resultado, já que pelo menos cinco podem ser considerados titulares. Mas isso não serve de muleta para explicar o 5 a 3. A situação no Carioca ainda é confortável, já que está em quarto, com 16 pontos, cinco na frente do quinto colocado.
Se o Botafogo lembra o Carnaval que não acontece oficialmente, mas existe, que ao menos a hora do desfile (o Campeonato Brasileiro) seja diferente do que tem sido os ensaios gerais. Se quiser receber nota 10 dos exigentes jurados da torcida alvinegra - que entende o momento mas apresenta sinais de diminuição da paciência - o Bota precisa apresentar evolução e harmonia para que o enredo de 2022 seja satisfatório e abra alas para a nova era que se aproxima.
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Se brincam que o ano no Brasil começa apenas depois do Carnaval, a expectativa da torcida do Botafogo é que essa seja a realidade para o clube que perdeu por 5 a 3 para a Portuguesa na noite do último domingo. Enquanto espera a chegada de John Textor e do sinal verde para contratações, principalmente depois da chegada do técnico, o Bota vai se mantendo no Campeonato Carioca com o que tem à disposição.
Por enquanto, o time está numa situação comparável ao maior show da Terra. Oficialmente, o desfile de escolas de samba e dos blocos espalhados pelo Rio de Janeiro serão apenas em abril, mas a festa rola nas ruas de forma mais ou menos escondida. Um evento popular que acontece sem acontecer. No caso do Botafogo, é um time que disputa um campeonato quase sem jogar, escondido, já que a equipe que entrará em campo no Campeonato Brasileiro - dias antes da Sapucaí ficar lotada - não será a mesma que a torcida vaiou na noite de domingo.
De certa forma, é um time com um prazo de validade. Por mais que a mudança alvinegra não seja da noite para o dia, a impaciência da torcida começa a aumentar. Sem enxergar avanços nas negociações e uma queda no rendimento em comparação ao time comandado por Enderson Moreira, os alvinegros que estiveram no Luso-Brasileiro reclamaram com razão. Até mesmo a análise de um time fica comprometida quando se fala de técnico interino e parte dos jogadores na mesma situação. Mas não é porque a circunstância fora de campo é inédita que se justifique sofrer cinco gols para a Portuguesa.
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Chay foi caçado pela marcação da Portuguesa — Foto: Vitor Silva/Botafogo
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Dentro de campo, a escalação planejada por Lucio Flavio fracassou. A improvisação do garoto Vitor Marinho, lateral-direito de origem que teve que quebrar um galho do outro lado no segundo jogo como profissional, não deu certo. Seguindo ordens de ficar bem avançado quando o Botafogo tinha a bola, o garoto cedeu espaços na defesa, principalmente nos dois primeiros gols da Portuguesa. Mas a responsabilidade pelo resultado não é só do jogador de 20 anos.
A equipe alvinegra mostrou mais intensidade depois de sofrer o segundo gol. Diminuiu logo depois e foi para o intervalo com tudo igual no placar. A mudança no Bota muito teve a ver com a entrada de Erison na equipe. O atacante começou no banco, mas depois passou a dividir a atenção da defesa que só tinha olhos para Matheus Nascimento.
Veio o segundo tempo e, com ele, novamente o gol com um minuto. Assim como na etapa inicial, o Botafogo deu a vantagem de bandeja para os donos da casa. Autor do gol contra, Carli saiu da área para marcar o cruzamento e deixou a defesa com Kanu e Vitor Marinho. Bruno Santos apareceu entre os dois e contou com a lenta saída de gol de Gatito, que chegou atrasado. A partir daí o Bota parecia mais afobado.
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Claro que a Portuguesa se beneficiou do placar aberto logo no início dos dois tempos e cozinhou o jogo, mas a questão é que ela soube aproveitar essa vantagem. Apostando em ter menos posse de bola e buscar mais os contra-ataques, os donos da casa conseguiram colocar a estratégia em prática sem muitos problemas. E foi eficiente até mesmo para parar o Botafogo, já que cometeu 25 faltas na partida, oito delas em cima do ex-companheiro Chay.
Vale ressaltar que Lucio Flavio não pôde contar com 12 jogadores na noite passada. Sem dúvida as ausências refletiram no resultado, já que pelo menos cinco podem ser considerados titulares. Mas isso não serve de muleta para explicar o 5 a 3. A situação no Carioca ainda é confortável, já que está em quarto, com 16 pontos, cinco na frente do quinto colocado.
Se o Botafogo lembra o Carnaval que não acontece oficialmente, mas existe, que ao menos a hora do desfile (o Campeonato Brasileiro) seja diferente do que tem sido os ensaios gerais. Se quiser receber nota 10 dos exigentes jurados da torcida alvinegra - que entende o momento mas apresenta sinais de diminuição da paciência - o Bota precisa apresentar evolução e harmonia para que o enredo de 2022 seja satisfatório e abra alas para a nova era que se aproxima.
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Fonte: Por Davi Barros — Rio de Janeiro
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