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quinta-feira, 21 de abril de 2022

Luis Castro elogia estreia de Gustavo Sauer com vitória e comenta desgaste: "É uma situação nova"



Botafogo venceu o Ceilândia em Brasília e leva vantagem para volta na bagagem




Melhores momentos: Ceilândia 0 x 3 Botafogo, pela 3a fase da Copa do Brasil


Após a vitória do Botafogo por 3 a 0 sobre o Ceilândia-DF na Copa do Brasil, o treinador Luis Castro concedeu entrevista coletiva no Estádio Mané Garrincha. O comandante português elogiou a atuação da equipe e exaltou a estreia de Gustavo Sauer.


- Já disse que esteve bem. Nós, hoje, no meio defensivo, estivemos a jogar com bola num 4-2-3-1 e, depois, no momento ofensivo dávamos largura máxima com Saravia e Diego, e depois Victor na segunda parte. Nesse movimento, o Sauer vinha para dentro, ele vinha a fazer a posição 10 nas costas do nosso 9, e ficava com os volantes a fazer um quadrado com os dois homens da frente. Trabalhamos em 3-2-5, portanto o Sauer era um jogador que vinha defender com 4-2-3-1 nesses três do lado direito, e depois partíamos para o ataque e vinha a se juntar. Veio a se desgastar. É uma situação nova para ele e para outros jogadores também. Em alguns momentos corremos muito, mas corremos errado.




Luis Castro comandou o Botafogo em vitória — Foto: Vitor Silva / Botafogo


A partida de volta entre Botafogo e Ceilândia será disputada no dia 12 de maio, às 21h30, no Estádio Nilton Santos.


Veja outros trechos da coletiva de Luis Castro:


Intensidade da equipe:


- Nós não podemos, em função daquilo que está a acontecer, de pior ou de bom, abandonar o nosso caminho. Nosso caminho é ser fiéis aos princípios ofensivos, defensivos e transições para a equipe em bolas paradas. Em determinados momentos do jogo, nós estávamos a levar o jogo para o caos por uma solução bem simples. Quando, na primeira parte, ultrapassávamos a primeira barreira de pressão do adversário, nós passávamos de forma desenfreada e com velocidade máxima para a baliza, e terminávamos a jogada em três, quatro segundos. É impossível ter um controle de jogo com atitudes destas perante o jogo, e elas acontecerem. Se o jogo pedir isso, de forma constante é impossível. Quero que a equipe tenha a intensidade que o jogo pede.


Daniel Borges:


- Ele é um trabalhador. Trabalha muito assim como toda equipe, e eu gosto de sentir a felicidade deles quando se empenham. Eu também fui um lateral-direito que jogou na esquerda. Então fiquei fascinado desde muito cedo para ir aos lugares. Eu também joguei em (linha de) quatro e três. Então fui fascinado, desde muito novo, a perceber que desde que nós entendamos o que fazemos em campo, podemos jogar em qualquer função. E ele está aprendendo, e técnica e taticamente é um jogador muito cumpridor. Hoje foi uma posição que ele não teve que se projetar muito, porque ela o Saravia que se projetava.


Logística de volta ao Rio:

- Cansa muito mais ficar longe da família, dos filhos, do que viagem. Eu acho que a dimensão mental não é bem cuidada por nós. E nós temos que cuidar, porque ela é parecida com todas as dimensões. Ninguém mal psicologicamente consegue estar ao nível técnico, tático e físico. Por isso vamos ao Rio, ficar com as famílias, e depois fazer a viagem.




Luis Castro concedeu coletiva no Mané Garrincha — Foto: Renata de Medeiros



Treino pela manhã:

- O jogo foi às 21h30, e achamos que treinando ontem de manhã, e o jogo sendo 21h30, fizemos um combinado para dispor o jogador mais para condição, e foi por isso que nós fizemos o treino de manhã.


Time com cara de Luis Castro:

- A equipe terá sempre a cara do Botafogo. Isso é individualizar as coisas. O Luis Castro é só mais um na família Botafogo. Estamos na primeira parte longe de fazer o que queremos, e na segunda parte estivemos mais próximos de fazer. Quer dizer que a equipe está a passar por momentos bons, e depois por momentos não tão bons. E nós passamos por momentos horríveis dentro do jogo, agora tivemos a capacidade de colocar a equipe num bom caminho e fazer um bom resultado.


Diferença na atuação entre primeiro e segundo tempo:

- Eu acho que só a competição vai nos trazer a paz da primeira parte. Essa paz que precisamos para jogar. O jogo andou e a equipe sobressalta na primeira parte. Nunca foi um jogo jogado, foi um jogo de jogadas. Foi um jogo muito mais coletivo na segunda parte do que na primeira parte. Eu não estou dizendo que a equipe esteve destroçada na primeira parte. Foi um pedaço de jogo bom, mas teve pedaços de jogo que não estiveram.


Bola aérea:

- Exige muito timing na entrada da bola. Muitas vezes, equipes muito altas não tem um bom jogo aéreo, e equipes mais baixas tem. É timing para entrada na área, timing para atacar a bola. Isso é uma coisa que, com um trabalho, estamos a resolver cada vez melhor essa situação.


Torcida:

- Eu acho que um dos melhores aspectos que podemos ter é o respeito. Respeito pelo trabalho, respeito pela atuação, respeito pelos adeptos, respeitos pelo trabalho. Muito respeito pela torcida do Botafogo. É uma torcida fantástica que mais uma vez se mostrou muito no jogo. Para mim, é um grande prazer trabalhar no Botafogo pela grande família que é a família Botafogo.




“O Botafogo, mais uma vez, jogou como a gente espera”, diz Pedro | A Voz da Torcida (https://ge.globo.com/futebol/voz-da-torcida/video/o-botafogo-mais-uma-vez-jogou-como-a-gente-espera-diz-pedro-a-voz-da-torcida-10503953.ghtml)



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Fonte: Por Renata de Medeiros — Brasília

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