Participação do treinador com conversas no intervalo e com alterações tem sido providencial para resultados até aqui
Ainda que o Botafogo de Luís Castro esteja em busca da consolidação de um trabalho que iniciou há menos de dois meses, alguns pontos positivos e negativos da equipe podem ser observados até aqui. Uma fragilidade é o fato de sofrer a maioria dos gols no primeiro tempo. Por outro lado, um dos pontos fortes é o poder de reação nos últimos 45 minutos dos jogos.
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Nas seis primeiras rodadas do Brasileirão, Luís Castro viu sua equipe sofrer sete gols ao todo. Cinco deles ocorreram na etapa inicial. Depois do papo no vestiário e de algumas modificações, o treinador fez o Botafogo reagir, marcando 11 vezes no segundo tempo. Enquanto que, no primeiro, só quatro. Destes 14 gols, sete tiveram participação (assistência ou finalização) de jogadores que entraram no jogo após substituição do técnico.
Luis Castro - Botafogo x Ceilândia — Foto: André Durão
Contra o Corinthians, Luís Castro viu o Botafogo estrear no Brasileirão de dentro de um dos camarotes do Nilton Santos, pois ainda não tinha condições legais para estar à beira do gramado. No primeiro tempo, os paulistas não tomaram conhecimento dos donos da casa e resolveram a partida, marcando logo três vezes. O gol de honra carioca saiu dos pés de Diego Gonçalves, que entrou na etapa complementar.
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Um exemplo melhor para o português foi a partida contra o Ceará, na sua estreia na área técnica. Fora de casa, o time começou ganhando, com Victor Sá, mas sofreu o empate aos 43 minutos do jogo. No intervalo, o discurso do treinador fez efeito, e os dois gols da vitória saíram dos pés de Erison no segundo tempo - um deles foi de pênalti sofrido por Romildo, que ingressou no decorrer do confronto.
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Diante do Juventude, no Nilton Santos, o dedo de Luís Castro novamente foi providencial: ele tirou do banco Diego Gonçalves aos 22 do segundo tempo, poucos instantes depois de os gaúchos terem aberto o placar. Aos 38, o atacante marcou o gol que evitou a derrota do Botafogo em casa.
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Clássico teve alteração decisiva no primeiro tempo
Em seu primeiro clássico, Luís Castro nem esperou o intervalo para promover modificações no time. Logo aos 27 minutos, o treinador sacou o camisa 10, Gustavo Sauer, e promoveu a entrada de seu 12º jogador, Diego Gonçalves, para que Saravia não sofresse tanto com as investidas de Bruno Henrique pelo lado direito da defesa. E foi bem no início do segundo tempo, aos seis minutos, que Diego passou para Erison, o artilheiro do time, sacramentar a vitória com uma bomba indefensável para Hugo Souza.
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No último domingo (15), mais um bom exemplo do poder de reação alvinegro após o intervalo. Depois de um primeiro tempo truncado, o Botafogo foi para o vestiário empatando em 1 a 1 com o Fortaleza. O segundo tempo não dava indícios de que o placar poderia se alterar, até que Castro fez duas mudanças determinantes para a vitória por 3 a 1: o ingresso de Patrick de Paula, que marcou o gol da virada, e a mexida no posicionamento de Daniel Borges, que foi devolvido à lateral-direita, sua posição de origem. Foi dele que saiu o último gol alvinegro, já no apagar das luzes.
E na Copa do Brasil?
Embora o nível técnico do Ceilândia não seja tão alto quanto os adversários da Série A, a regra se manteve. Foram dois placares de 3 a 0, em que quatro dos seis gols foram marcados no segundo tempo.
Quando o assunto são alterações, dois destes seis gols estão na conta de Luís Castro. No primeiro confronto, o treinador promoveu o ingresso de Piazon, que deu assistência para o gol de Victor Sá, o terceiro do jogo. Já na partida no Nilton Santos, Daniel Borges entrou no segundo tempo para dar o passe para o segundo gol de Matheus Nascimento na partida e que selou a vitória por 3 a 0.
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Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro
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