Arma dos adversários, gols pelo alto preocupam Luís Castro, mas deixa o time na média do Brasileirão
O Botafogo sofreu mais uma vez com as bolas pelo alto nesta temporada. O 1 a 1 com o Ceará mostrou novamente a deficiência alvinegra quando Mendoza apareceu na segunda trave após cobrança de escanteio de Vina para marcar o gol de empate. Cruzamento na área alvinegra tem dado dor de cabeça para Luís Castro e um caminho para os adversários.
Ao todo, 11 dos 24 gols sofridos pelo Botafogo foram em jogadas aéreas. Esse número coloca o time de Luís Castro bem no meio dos times do Brasileirão. Junto da equipe estão Ceará e Fortaleza, mas com um percentual diferente.
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Botafogo tem sofrido na bola aérea — Foto: André Durão
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Embora o índice de 46% de gols sofridos pelo alto assuste, o Botafogo não figura entre os times que mais lidam com o problema no Brasileirão. Pelo contrário: o time de Luís Castro é o sexto que menos leva gols aéreos.
Na tabela abaixo, o Espião Estatístico, do ge, fez um balanço de quantas vezes os 20 clubes da Série tomaram gols de bola aérea e, na sequência, comparou com os gols sofridos em outras jogadas. O levantamento exclui pênaltis, faltas diretas e gols olímpicos.
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*Sem contar pênaltis, faltas diretas e olímpicos (ou seja, lances de chutes diretos para o gol, que não podem ser marcados nem em jogadas aéreas e nem em jogadas rasteiras).
Fragilidade é explorada por adversários
O confronto de sábado - o empate em 1 a 1 com o Ceará - foi mais um exemplo de resultado que escorreu das mãos alvinegras por falhas pelo alto. O problema tem sido tão recorrente, que já começa a virar pauta nos treinamentos adversários antes de enfrentar o Botafogo.
- Nós estudamos a equipe do Botafogo e percebemos que havia essa deficiência tática e exploramos isso pra que pudesse também ser um fator que nos levasse à vitória. Propusemos isso aos atletas - explicou o treinador do Ceará, Marquinho Santos.
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Aos 3 min do 2º tempo - gol de cabeça de Mendoza do Ceará contra o Botafogo (https://ge.globo.com/futebol/video/aos-3-min-do-2o-tempo-gol-de-cabeca-de-mendoza-do-ceara-contra-o-botafogo-10827003.ghtml)
Falha na bola aérea custou eliminação na Copa do Brasil
Os números do Brasileirão preocupam, mas não foi só nos pontos corridos que o Botafogo sofreu com as jogadas adversárias pelo alto. Na Copa do Brasil, contra o América-MG, os três gols marcados pelos mineiros no primeiro confronto foram em bolas alçadas na área.
No jogo de volta, a vantagem do time de Vágner Mancini não foi revertida, e o Botafogo levou mais dois gols no Nilton Santos - estes em jogadas pelo chão -, quando a possibilidade de classificação já era praticamente nula.
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Os gols de América-MG 3 x 0 Botafogo pela Copa do Brasil (https://ge.globo.com/futebol/video/os-gols-de-america-mg-3-x-0-botafogo-pela-copa-do-brasil-10717437.ghtml)
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Castro admite preocupação
Por mais que não esteja entre os times que mais sofram gols por bolas aéreas percentualmente, o número incomoda Luís Castro. O técnico português reconhece que é uma preocupação e falou sobre isso em entrevista coletiva depois do empate em 1 a 1 com o Ceará, no último sábado. O treinador chamou a atenção para os escanteios defensivos, mas ressaltou que é algo que tem trabalhado para corrigir.
- Muitos gols de bola parada. Algo que preocupa sempre os treinadores. Os treinadores preparam muito as bolas paradas. Em uma das bolas paradas conseguimos fazer o nosso gol e acabamos também por sofrer o gol de bola parada. No nosso ciclo normal de semana, trabalhamos muito, muito a bola parada. É um dos fatores de jogo que trabalhamos até por termos problemas. Temos feito alguns ajustes, temos tido marcações individuais a dois, com linha e losango à frente no primeiro poste. Já temos tido marcações a três com linha no primeiro poste.
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Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro
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