Em entrevista ao jornal L'Equipe, empresário afirma que contratou jogadores que não precisava
John Textor diz ter gastado o dobro do que previa para o Botafogo. Em entrevista ao jornal francês "L'Equipe", em que falou principalmente sobre a compra de ações do Lyon, o empresário americano também contou como são seus investimentos nos outros clubes. No caso do Brasil, Textor afirmou que se empolgou com o processo e até mesmo contratou jogadores que não precisava.
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- No Botafogo, já gastei duas vezes o que me foi pedido. Quando você começa a tomar decisões para um time, se você vê que 10 ou 20 milhões você pode ir mais alto, você se apaixona pelo processo e gasta mais do que o planejado. Isso viralizou no Brasil e estou gastando muito mais. E levei jogadores que eu não precisava (risos).
John Textor abre o jogo no quadro "três perguntas" do EE (https://globoplay.globo.com/v/10703923/)
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Único dono de 90% das ações da SAF do Botafogo, John Textor tem uma ação diferente do que nos outros clubes que participam da plataforma do empresário americano. Por aqui, é ele quem lidera as mudanças, principalmente de estilo administrativo, já que antes era uma associação quem cuidava dos assuntos internos.
Para ser o sócio majoritário da empresa alvinegra, o americano se comprometeu a pagar pelo menos R$ 400 milhões em um período de três anos. Só em 2022, a SAF já recebeu R$ 150 milhões desse montante. As outras parcelas ficam para os próximos anos. Clube e empresário também concordaram com um patamar mínimo de folha salarial do futebol.
- Olha o que eu fiz no Crystal Palace. Você não costuma ver muito disso. Eu fui para as partidas, as pessoas me agradeciam. Eu ajudei na base, com transferências, trouxe energia nova. Vai ser o mesmo no Lyon. Trago o meu amor pelo futebol e recursos financeiros. Estou mais atrás do que na frente dos palcos. Exceto no Botafogo, em que sou o único responsável. Lá, mudei tudo porque era uma associação que conduzia o clube. Não havia nada. Cargos interinos, a grama não estava cortada, o técnico brigava com os árbitros...
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Textor revela ter gastado o dobro do previsto inicialmente para o Botafogo — Foto: Vitor Silva/Botafogo
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Como parte da compra das ações do Lyon, Textor precisou pegar um empréstimo de quase R$ 3 bilhões com a Holding Cannae. Segundo o comunicado da Cannae do fim de junho, a transação em relação ao Lyon deve ser concluída no segundo semestre de 2022, e parte ou toda a linha de crédito pode ser convertida depois em ações da Eagle Football, a companhia de Textor que é dona da rede de clubes de futebol.
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- Para ganhar a concorrência, tive que mostrar que tínhamos dinheiro disponível. A maneira mais rápida de fazer isso era pegar uma linha de crédito de um grupo chamado Cannae Holding Company, que era ligada ao senhor Foley. Comprometi todos meus bens do Botafogo, Crystal Palace e Molenbeek, assim como outros bens pessoais, para garantir o empréstimo. Por isso que sou o dono majoritário. Precisávamos desse plano de financiamento para fazer o negócio. É o mesmo para todas as grandes aquisições, como foi o do Chelsea. Não estamos nos endividando no Lyon, isso é o mais importante.
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Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro
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