Equipe terminou o jogo com meio de campo reserva, mas disputou a bola com o Flu
Quem foi ao Maracanã ou ligou a TV em Fluminense x Botafogo viu um bom jogo de futebol. Um duelo entre o quarto colocado contra o 11º, mas que em campo se mostrou mais equilibrado do que a tabela do Brasileirão sugeriria. Um jogo controlado na maior parte do tempo pelo Botafogo, que deixou a vitória escapar em seis minutos.
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Luis Castro analisa resultado e reclama de pênalti em Fluminense x Botafogo (https://ge.globo.com/video/luis-castro-analisa-resultado-e-reclama-de-penalti-em-fluminense-x-botafogo-11052665.ghtml)
O Bota chegou ao primeiro gol, com Eduardo, quando o Fluminense era perigoso na partida. Veio o segundo tempo, e o 2 a 0 que Jeffinho colocou no placar pareceu encaminhar o resultado. Até os 30 minutos do segundo tempo, quando o Flu conseguiu uma reação relâmpago. Fez dois gols em seis minutos, empatou o jogo e impediu que os alvinegros se aproximassem do G-7 do Brasileirão.
Jeffinho disputa a bola com Ganso e Yago — Foto: André Durão
Meio supera baixas
Pelo contexto e pelo desempenho do time, o resultado foi amargo. Antes de a bola rolar, no entanto, pouca gente analisaria o empate como decepcionante. Porque o Botafogo foi para o jogo com um meio de campo praticamente reserva. O único disponível do trio preferido de Luís Castro foi Eduardo, que se lesionou durante a partida. Tchê Tchê, suspenso, e Lucas Fernandes, machucado, não foram relacionados.
Mesmo assim, a equipe mostrou conjunto e teve capacidade de disputar a bola contra um rival que tem uma das maiores médias de posse de todo o campeonato. Depois de um início dependente de bolas paradas, o jogo começou a encaixar. Um exemplo claro é o primeiro gol, de Eduardo, um dos destaques da partidas. Foram 23 toques na bola, de um lado a outro do campo, por mais de um minuto, até o placar ser aberto no primeiro tempo.
Botafogo troca 23 passes em mais de 1 minuto no primeiro gol sobre o Fluminense (https://ge.globo.com/video/botafogo-troca-23-passes-em-mais-de-1-minuto-no-primeiro-gol-sobre-o-fluminense-11052472.ghtml)
Pênalti muda o jogo
O Fluminense apostou muito no lado direito de ataque. No primeiro tempo, Marçal sofreu para segurar a marcação por aquele lado. A melhor oportunidade dos tricolores na partida foi por ali, no lance que terminou no chute na trave de Cano. O Botafogo controlou a situação para a etapa final e foi pouco ameaçado até a metade do segundo tempo.
Foi quando Eduardo saiu, machucado, e o árbitro viu pênalti em uma entrada de Patrick de Paula em Matheus Martins. Decisão que rendeu protesto do técnico Luís Castro contra a equipe do VAR. Foi a partir desse lance que o jogo virou a favor do Flu.
"Não dá para deixar empatar um jogo totalmente controlado", diz Pedro | A Voz da Torcida (https://ge.globo.com/futebol/voz-da-torcida/video/nao-da-para-deixar-empatar-um-jogo-totalmente-controlado-diz-pedro-a-voz-da-torcida-11052765.ghtml)
- A equipe esteve bem até o lance do pênalti, esteve mais estável, tinha o jogo controlado. Houve uma mudança estratégica do Fernando (Marçal), ali. A partir do segundo tempo, foi o Júnior (Santos) que fez o papel que o Jeffinho estava a fazer. No lance do pênalti, ele (Júnior Santos) demorou um pouquinho no posicionamento. O lance não foi bem analisado, mas foi fatal. Estava tudo bem controlado. Sabíamos que fazer uma pressão muito alta abriríamos muito espaço. Fizemos um bloco médio para nos proteger e ganhar a bola não tão longe do gol adversário - resumiu o treinador português.
Mesmo com dois tropeços seguidos, o Botafogo segue a distância possível do G-7 do Brasileirão. São três pontos de diferença para o Atlético-MG. Os alvinegros tentarão a reação na próxima quarta-feira, às 19h30 (de Brasília), no Nilton Santos, quando enfrentam o Bragantino pela 34ª rodada.
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Fonte: GE/Por Thayuan Leiras — Rio de Janeiro
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