Dos contratados com 10 jogos ou mais, Tiquinho é quem conquista mais pontos do que foi disputado com ele em campo; Cuesta, é o que faz mais falta ao time com apenas um ponto a cada três sem ele em campo
O Botafogo tem se mostrado um time mais maduro no segundo turno do Campeonato Brasileiro e melhorou bastante em relação à primeira metade, muito por causa dos reforços oriundos da segunda janela de transferências. Dos 15 reforços que o clube teve neste ano desde a chegada de John Textor, e que atuaram pelo menos 10 vezes no Brasileirão, 10 deles tiveram um aproveitamento superior à média do time no Campeonato Brasileiro.
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O melhor aproveitamento do Botafogo é quando tem Tiquinho Soares em campo. Nos 10 jogos em que atuou, o time conquistou uma média de dois pontos por partida: venceu seis jogos, empatou dois e perdeu outros dois (para Inter e Palmeiras). Até agora, são quatro gols marcados (14 do time no período) e uma assistência.
Tiquinho Soares em São Paulo x Botafogo — Foto: Vitor Silva/Botafogo
Coincidência ou não, cinco dos seis reforços com melhor aproveitamento vestindo o uniforme preto e branco chegaram na segunda janela de transferências. Além de Tiquinho, que lidera, o top-5 conta com três jogadores que ainda não caíram nas graças da torcida e outros dois que já são queridinhos: Gabriel Pires (63,64%), Júnior Santos (60,61%), Adryelson (56,41%), Marçal e Patrick de Paula (ambos com 55,56%).
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Mas aproveitamento inferior não significa futebol fraco. Em alguns casos é o contrário, como com Jeffinho e Tchê Tchê. Por mais que o atacante oscile em alguns jogos e nem sempre tome as melhores decisões, ele é o xodó alvinegro. O volante, por sua vez, começou mal o Brasileirão, mas depois reencontrou o futebol e tem sido um dos destaques do Bota nesta reta final. O que pode justificar o aproveitamento ruim é que eles têm mais de 20 jogos na competição e passaram por aquele momento ruim do primeiro turno.
Cuesta faz falta ao time
Por mais que tenha um companheiro de zaga que ficou sete jogos seguidos sem cometer uma falta sequer, Cuesta não é o mesmo defensor. Por mais que cometa infrações, o argentino naturalizado brasileiro faz uma falta diferente.
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Dos reforços, ele e Tchê Tchê foram os que mais entraram em campo: 25 vezes cada um. A diferença é que nas nove partidas sem o zagueiro, o Botafogo conquistou apenas nove pontos, um aproveitamento de 33,33%, já que cada partida vale três pontos.
Outro dado interessante é que mesmo que se considerasse apenas as partidas com "El Patrón" em campo, o Bota ocuparia a 14ª colocação, com 38 pontos. Vale lembrar que isso significa 25 partidas, nove a menos do que os adversários.
O Botafogo volta a campo na próxima terça-feira, às 19h (de Brasília), quando recebe o Cuiabá, pela 35ª rodada do Campeonato Brasileiro, no Nilton Santos. O Bota é o 10º colocado, com 47 pontos, e está a três do São Paulo, oitavo lugar.
Fonte: ge
Foram levados em consideração reforços que atuaram em mais de 10 partidas pelo Campeonato Brasileiro com a camisa do Botafogo.
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Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro
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