Reebok é favorita em 'corrida' para assinar novas camisas do Botafogo, mas executivo tem pensamento macro de padronizar clubes da Eagle Holding com a mesma marca
Botafogo atualmente está com um uniforme provisório (Foto: Vítor Silva/Botafogo)
Dúvidas ainda pairam na cabeça de John Textor para escolher a nova fornecedora de material esportivo do Botafogo. A dois meses para o fim de 2022 e com o desejo de já começar a próxima temporada com os novos uniformes, uma decisão ainda não foi tomada.
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A Reebok lidera a corrida para assinar as camisas do Glorioso a partir de 2023, mas uma nova possibilidade dá dor de cabeça ao executivo. Dono de uma rede multiclubes ao redor do mundo, a Eagle Holding, John Textor cogita 'padronizar' os clubes desta network com a mesma empresa: a Adidas.
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Neste caso, Botafogo e RWD Molenbeek-BEL, que é da Macron, acompanhariam o Lyon-FRA, clube que em processo para também se tornar de Textor, e seriam patrocinados pela alemã. Textor também possui ações no Crystal Palace-ING, mas não é acionista majoritário dos Eagles, o que deixa decisões grandes complicadas porque dependem da aprovação de mais pessoas.
De qualquer forma, a gigante alemã está em pauta no Botafogo. É, provavelmente, a "terceira marca" que estava na corrida para fechar com o clube - o LANCE! publicado no mês passado que Textor tinha três ofertas na mesa. A Reebok e a Joma são as outras companhias.
O proprietário da SAF do Botafogo possui boas relações com os executivos da Adidas e entende que esta é a marca que vai entregar as camisas do Alvinegro para todo o mundo. Em paralelo, Textor é amigo pessoal de Jamie Salter, CEO da Authentic Brands Group, que controla a Reebok, marca que conversa com o clube há meses.
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O movimento envolvendo a Adidas partiria mais de uma ação 'macro', pensando mais em uma padronização e valorização da Eagle Holding do que 'micro', colocando as necessidades do Botafogo em primeiríssimo lugar.
O que quer dizer: a Reebok ofereceu uma proposta que foi mais valorizada pelo norte-americano, mas o executivo também observa a chance de fortalecer a network como um todo e criar uma padronização entre todos os 'co-irmãos'.
Por enquanto, a Reebok segue liderando a corrida pelos números apresentados, mas John Textor tem o desejo de que os clubes da Eagle Holding tenham o mesmo fornecedor de uniformes. Neste contexto, a questão envolvendo o Lyon é bem mais complicada, já que o clube francês possui uma parceria de 12 anos com a Adidas.
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A marca alemã já teve exclusividade no Rio de Janeiro com o Flamengo, mas isto acabou na última renovação entre as partes. O formato dos contratos - caso o do Botafogo avance, claro - também seria diferente.
O fato é que o tempo está passando e o desejo de que o Botafogo faça o primeiro jogo da temporada 2023 de uniforme novo parece cada vez mais difícil de ser concretizado. Os bastidores, porém, seguem agitados rumo à melhor escolha pelo fornecedor.
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Fonte: Sergio Santana/Rio de Janeiro (RJ)
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