Equipe de Luís Castro tem dificuldade de se criar no início contra o Madureira, mas tem melhora que empolga e sai de campo sob aplausos da torcida
O Botafogo conquistou a segunda vitória em dois jogos atuando com o time principal na temporada 2023. O triunfo por 2 a 0 sobre o Madureira, nesta quinta-feira, pela 4ª rodada do Campeonato Carioca, mostrou duas faces: no primeiro tempo, uma equipe desconexa, ainda longe de um desempenho na média; na etapa complementar, um time mais agressivo, com uma atuação superior e que construiu o resultado de forma natural.
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Se os primeiros 45 minutos foram de marasmo, a segunda metade do duelo animou. Não à toa, a equipe comandada por Luís Castro deixou o gramado do Estádio Luso-Brasileiro sob aplausos da torcida nas arquibancadas.
Mas o processo não está completo. Longe disso - e o próprio português sabe disso. Ainda é um Botafogo longe do ritmo ideal, o que é até natural pela altura da temporada, e com defeitos a serem corrigidos. No primeiro tempo, a equipe foi pouco incisiva: com passes burocráticos, foi fácil de ser marcada pelo Madureira.
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Sauer, com assistência de Gabriel Pires, marca para o Botafogo contra o Madureira — Foto: Jorge Rodrigues/AGIF
- Não foi a consequência, porque no segundo tempo entraram os mesmos jogadores. Propositalmente. Queríamos ver a produção deles e obter uma resposta. Tivemos problemas posicionais, fundamentalmente no meio-campo, na primeira etapa. Os meias estavam com pouca ideia de espaço, retificamos isso. Nosso seis (primeiro volante, Danilo Barbosa) estava sem muita posição, queimava espaços do nosso oito (segundo volante, Marlon Freitas e depois Patrick de Paula). Isso estava criando muitos problemas. Não tínhamos ponto de apoio para rotação. Foi retificado, começamos a jogar em diferentes linhas. Apareceu uma profundidade de campo. A linha defensiva também foi um pouco modificada. Essas mudanças foram decisivas para mudar o jogo - analisou Luís Castro em coletiva.
É bem verdade que um gol no começo da etapa complementar mudou completamente o cenário do jogo, mas o time se soltou. Os meio-campistas, com destaque para Gabriel Pires, passaram a encontrar os pontas com mais rapidez e o jogo fluiu. Zagueiro-volante-atacante/lateral: assim funcionava a construção do Botafogo.
O próximo jogo será o primeiro grande desafio para o Botafogo de Luís Castro versão 2023: o Fluminense de Fernando Diniz, às 18h do próximo domingo, no Maracanã. A invencibilidade do português na temporada será colocada à prova diante de um treinador que ele ainda não venceu no comando do clube.
Melhores momentos: Botafogo 2 x 0 Madureira, pela 4ª rodada do Campeonato Carioca
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Fonte: GE/Por Sergio Santana — Rio de Janeiro
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