Botafogo não saiu do zero com o Nova Iguaçu nesta quarta-feira, pelo Campeonato Carioca
O Botafogo ficou no empate sem gols com o Nova Iguaçu na noite desta quarta-feira em jogo válido pela 6ª rodada do Campeonato Carioca no Estádio Luso-Brasileiro. Após a partida, o treinador Luís Castro ficou na bronca com a arbitragem, liderada por Rafael Martins de Sá, mas não tirou a responsabilidade da equipe.
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- Houve o lance do Matheus (possível pênalti que os jogadores reclamaram), também o do Carlos Alberto que foi um lance violento, tem um lance que o Carlos Alberto recebe o lançamento e chuta em gol, mas o lance foi invalidado. Este jogo é um hino ao anti-jogo e também a um futebol ruim da nossa parte. Não tivemos a capacidade para jogar bem a partir dos 20 minutos de jogo. Mas falei com o árbitro no fim foi que acho que o anti-jogo tem que ser penalizado pelos árbitros. Não podemos ter jogos com 10, 11 minutos de acréscimos na Copa do Mundo e chegar aqui e o goleiro fica no chão e termos só quatro ou cinco minutos de acréscimos - analisou.
Luís Castro, técnico do Botafogo, no jogo com o Nova Iguaçu — Foto: Jorge Rodrigues/Agif
- Não foi por isso que não ganhamos o jogo. Não ganhamos o jogo porque não estivemos bem, embora o árbitro não tenha estado bem. Parabéns à equipe adversária pelo jogo que fez e por ter pontuado no jogo. Pela atitude em campo entendo que estavam satisfeitos com isso - completou.
Um dos destaques da equipe no duelo foi Carlos Alberto, que puxou a responsabilidade das jogadas ofensivas. O jovem de 20 anos, porém, teve que ser substituído após levar uma entrada de Ícaro, do Nova Iguaçu. Após isso, o Botafogo diminuiu o ritmo, algo que Luís Castro percebeu.
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- Ele estava realmente muito empenhado em mostrar as qualidades e tudo aquilo que sabe fazer em campo. Sentia-se isso e acho que todos que estavam no estádio sentiam isso. Esteve nos lances ofensivos, pressão alta, compensações, percorrendo os caminhos certos dentro de campo... Fico com pena que teve que sair. Embora o futebol não seja somente com um ou dois jogadores, o jogo fala por aquilo que o time faz, dentro desse time ele tem um papel importante porque encontrava os espaços pelos caminhos corretos. Foi uma pena pela lesão que tem, até porque não sabemos a extensão e gravidade. Isso é nosso maior problema no momento. O jogo ficou para trás, ficamos com um ponto e daqui uns dias já temos outro e temos que seguir em frente. Não podemos parar para pensar muito naquilo que podemos fazer e retificar aquilo que foi feito de ruim. Daqui a três dias temos outro jogo e voltamos a estar bem.
O Botafogo volta aos gramados às 16h do próximo domingo para enfrentar o Boavista no Estádio Mané Garrincha.
Melhores momentos: Botafogo 0 x 0 Nova Iguaçu pela 6ª rodada do Campeonato Carioca
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Quatro substituições de uma vez
- Quando as coisas estão ruins, como estavam, só aquilo que denominamos como um tratamento de choque que achamos que poderá virar o jogo. Foi o que tentamos fazer: virar o jogo. Aumentamos o ritmo de jogo, que estava num ritmo baixo. Estávamos muito bem nos primeiros 20 minutos de jogo. Naquele momento, e tendo momento para a equipe sentir isso, em vez de fazer aos 10 ou 15 minutos do fim não tem o impacto que tem fazendo antes. Tentei aumentar o ritmo. Tentamos aumentar a variação de corredor, mas não conseguimos. Não estávamos em uma noite boa, como é típico numa pré-temporada. Há muita variação de time. Já tivemos esse mesmo problema de jogo contra o Volta Redonda e não estivemos tão bem. Depois melhoramos e caímmos de produção. É normal isso acontecer na pré-temporada. Não gostamos, ficamos desiludidos de alguma forma com aquilo que fizemos e por não oferecer a vitória. Mas as coisas vão acontecer.
Matheus Nascimento
- A reação dos torcedores é emotiva. Já falei sobre aquilo que são os torcedores no futebol. A torcida no Brasil é muito emotiva e emocional. Manifesta-se quando está feliz e triste. No fundo é um pouco como nós, não tem que se conter. É o espaço ideal para se manifestar. Eles nos apoiaram em quase todo o jogo. Houve momento aqui e ali que não esteve tão feliz com este ou aquele jogador. Isso é próprio da torcida. Não me importo de responder as perguntas, mas se responder a cada jogo se estou feliz ou infeliz com esse ou aquele jogador, vai ser assim... Nós gostamos que nos deem alegrias. Quando não nos dão alegria ficamos desiludidos, como estamos. A torcida achou que o Matheus aqui ou ali poderia ter feito melhor. Mas ele também sabe e tem consciência disso. Uma coisa que meus jogadores têm é consciência para fazer o que fazem. Eles percorrem todos os momentos de jogo e sabem quando não estão bem ou quando estão. Portanto, têm que estar preparados para isso. Não é novidade a forma emotiva que se vive o futebol no Brasil. Sobre ele, teve um jogo no nível do que foi a equipe. Não teve um bom jogo de todo o time. Não foi o Matheus, A, B ou C. Somos um time. Quando não estamos bem, não estamos bem todos e vice-versa. O futebol nas minhas equipes, o que interessa é a equipe. Este ou aquele às vezes estão melhor ou pior.
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Fonte: Por Fred Huber — Rio de Janeiro
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