Botafogo não sofreu gols em cinco dos seis jogos que disputou com o português na temporada 2023
O Botafogo venceu o Bangu por 2 a 0 na noite deste sábado, em jogo válido pela 8ª rodada do Campeonato Carioca, no Estádio Luso-Brasileiro, com gols de Tiquinho Soares e Lucas Piazon. Após a partida, Luís Castro elogiou a parte defensiva da equipe, que não sofreu gols pela quinta vez em seis jogos sob o comando do português.
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- São sinais que a equipe dá de que está em um caminho de trabalho interessante. Agora são sinais que não podem travar aqui que é o nosso objetivo fundamental, que é fazer evoluir a equipe. A equipe não ter sofrido gols e não sofrer há quatro nos dá essa estabilidade. Mas sabemos como é perigoso o futebol, de um momento para o outro perdemos as coisas que construímos. Portanto, temos todos a consciência que estamos fazendo um percurso interessante, mas temos muito que correr para estarmos no nível que queremos estar - afirmou.
O treinador tem feito um rodízio entre titulares e reservas neste começo de Carioca. O próximo compromisso do Botafogo é um clássico contra o Vasco, no Maracanã, na quinta-feira. Castro afirmou que a escalação para o confronto ainda passará por uma análise.
- Nenhuma equipe do mundo faz quatro jogos ao mesmo tempo. As equipes vão caminhando ao longo da época e vão seguindo em frente. Após cada jogo fazemos a avaliação do jogo e do jogo que vem. Impossível dizermos quem vai jogar. Temos que ter um conjunto de coisas em nossas cabeças de acordo com o contexto.
Lucas Piazon foi um dos personagens do jogo. O meio-campista entrou no decorrer do segundo tempo e participou dos dois gols do Botafogo: no primeiro, bateu o escanteio que gerou a cabeçada de Tiquinho Soares, além de ter balançado as redes no outro.
- O Piazon é um jogador fundamental quando está em campo, assim como é o Victor. O homem da posição da 11, o 7, o 9. São jogadores decisivos naquilo que falamos, da pressão alta. Eles acompanham, cortam linhas de passe. Sem bola, o Piazon é um jogador fantástico. Consegue uma assimilação muito boa. É um jogador bom para a equipe, um jogador bom para aquilo que tenho para o jogo, mas não é o único jogador. Não está sozinho na minha cabeça.
Luís CAstro em Botafogo x Bangu — Foto: André Durão
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Características de jogo
- Todos nós transportamos conosco uma ideia de jogo que nos diz como queremos atacar, como queremos defender, como queremos esquemas táticos. Muitas vezes, os jogadores, o elenco, o volume, a densidade, não dá para construirmos isso. Temos que adaptar o conjunto de comportamentos para a equipe fazer frente ao adversário que nos desafia. Obviamente, que gosto de um jogo triangulado, em que construímos nas costas do adversário. Quando uma equipe, esteja onde estiver, ela sabe o que fazer. E isso eu procuro fazer. Muitas vezes perguntando porque um jogador joga. Porque há jogadores que cumprem melhor nosso jogo. O treinador tem que entender porque as coisas estão acontecendo.
Saída de Tiquinho Soares
- Isso deveria ser perguntado a quem deu a notícia. Passa muita coisa em claro na mídia. Muitas informações circulam e não são confirmadas. Neste momento, posso dizer que há 0% de verdade nisso.
Família Botafogo
- As famílias não podem viver da fama, porque a fama é efêmera. É uma coisa que se tem, no outro dia se perdeu. As famílias precisam procurar prestígio, que é uma coisa que fica para a eternidade. Ganhamos um jogo, temos fama, perdemos 10, nos outros 10 não somos ninguém. Ao longo desses 10 jogos, lutamos enquanto família, como família boa, é uma de prestígio. O que quero ver no Botafogo é uma família de prestígio. E isso só é conseguido com valores.
Contratações
- Terá que perguntar à administração sobre este tema. Neste momento não estou preocupado com o futuro imediato. O futuro imediato é daqui a três ou quatro meses. Portanto, eu não olho para ele. Olho muito para o que vem depois disso. E depois disso, terá que perguntar à administração.
- Temos muitos jogadores que se valorizaram. É muito interessante como o Botafogo tem crescido em termos do que é a credibilidade. Isso é muito fruto do que os jogadores estão fazendo.
Jogo contra o Vasco
- O clássico é apaixonante, são os jogos que mais gostamos. Também temos nossos gostos. Só joga clássico equipes grandes, equipes que querem muito, que vão para o lado emocional, sem perder o lado racional. E é isso que vamos fazer. Vamos para o clássico com toda emoção, sem perder a racionalidade. Há uma envolvência fantástica. Mais uma vez, vamos defender a nossa honra.
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Fonte: GE/Por Giba Perez — Rio de Janeiro
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