Thiago Reggiani foi um dos reponsáveis pelo retorno do jogador ao Brasil e conta detalhes da negociação mais cara do futebol
A novela pelo retorno do atacante Luiz Henrique ao Brasil levou cerca de dois meses e envolveu diferentes personagens. A negociação complexa, comanda pelo empresário Thiago Reggiani, ainda deixa dúvida entre os alvinegros sobre a possibilidade ida do jogador para o Lyon no meio do ano. Em entrevista ao ge, o agente explicou que não há obrigatoriedade nesse movimento.
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- Esse tema do contrato é complexo. Existe? Sim. Mas não podemos falar porque está em segredo. Mas não é que ele tem a obrigatoriedade. Ele pode escolher se vai ou não - disse o agente.
Luiz Henrique ao lado da família, André Mazzuco e empresário — Foto: Reprodução
Luiz Henrique assinou por cinco anos com o Alvinegro. Por contrato, ficou acordado que Luiz Henrique poderá deixar o Botafogo rumo ao Lyon (outro time de John Textor) no meio de 2024 ou começo de 2025.
Thiago foi uma das pessoas envolvidas nos trâmites entre jogador, o Real Betis e os clubes interessados. Ele está com jogador desde abril de 2021 e o auxilia nessa "retomada", que começou com o interesse do Fluminense, clube que o formou, passando pelo desejo do Corinthians, conversas com dirigentes do Flamengo, até chegar ao Botafogo, que o contratou.
Thiago Reggiani foi um dos responsáveis pelo retorno do jogador ao Brasil — Foto: Arquivo pessoal
A ideia da mudança de ares surgiu em outubro, quando a empresa que agencia o jogador começou a negociar com alguns clubes da Europa e do Brasil para uma possível saída dele - por empréstimo ou venda. Na época, o atacante havia começado a temporada com uma pequena lesão, que o fez perder a regularidade e, com isso, o time espanhol aceitou negociá-lo.
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Mas, recuperado, voltou à titularidade, fez boas atuações e os espanhóis voltaram atrás: só aceitariam uma saída por venda - não mais empréstimo.
- O Betis deixou claro que já não iria mais emprestá-lo e só aceitaria perder o jogador em uma eventual venda com o valor estipulado em, no mínimo, 20 milhões de euros - contou Thiago.
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Com o valor alto e em meio à temporada, a situação ficou complicada na Europa já que os elencos, em grande parte, já estão montados e não havia mais possibilidades de grandes contratações. Somado a isso, a política de fair play financeiro foi um agravante para mantê-lo no Velho Continente.
- Até então, o Botafogo não havia surgido nas negociações. Mas, a partir do momento em que o Textor entrou em contato com a gente (Thiago Reggiani e Stefano Castaña, agentes e sócios na AIS Football), as tratativas avançaram rápido. Desde o início ele deixou claro que queria comprar o atleta e gostaria de saber o valor de venda - disse.
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Luiz Henrique e John Textor — Foto: Reprodução
Na percepção de Thiago, a postura do dono da SAF alvinegra foi “agressiva e ágil”, o que foi primordial para a viabilização do negócio - que se arrastava entre tratativas em diferentes clubes.
Textor foi até a casa de Luiz Henrique e apresentou um projeto que, de acordo com o dirigente, foi desafiador e interessante. Nele, Luiz seria um dos principais nomes dessa sequência de reconstrução do Botafogo e poderia ser fundamental para que o clube voltasse a brigar por títulos.
Luiz Henrique e família viajam para o Brasil ao lado do staff — Foto: Reprodução
O atacante de 23 anos, que estava bem adaptado à Espanha, feliz e tinha a intenção em permanecer por lá, mudou de ideia. As conversas com o americano foram o suficientes para estimulá-lo a voltar ao Brasil.
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- Como o Grupo Eagle possui clubes na Europa, o atleta seguiria com a possibilidade de continuar a sua trajetória no continente após a passagem pelo Brasil, mas sem um retorno pré-estipulado. Vale destacar que não há uma obrigatoriedade para o Luiz ir para o Lyon no meio do ano.
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Fonte: Por Jéssica Maldonado — Rio de Janeiro
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