Análise: retomada da confiança de Tiquinho é a melhor notícia para o Botafogo antes da Libertadores

Em ritmo de treino, Botafogo passa fácil pelo Boavista no jogo de ida da final da Taça Rio



A final da Taça Rio, por si só, não atrai muitas atenções. Com justiça: é um torneio entre os 5º e 8º colocados do Campeonato Carioca que tem como maior prêmio uma vaga na Copa do Brasil do ano que vem. Como o Botafogo, então, pode tirar algo de um contexto negativo? Ao encarar o duelo como forma de passar confiança para jogadores.





Boavista 0 x 4 Botafogo | Melhores momentos | Jogo de ida - Final da Taça Rio

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E assim foi a goleada por 4 a 0 em cima do Boavista, nesta quarta-feira, em Bacaxá. O segundo jogo, que será no próximo domingo no Estádio Nilton Santos, está praticamente resolvido - o Alvinegro levará o troféu para casa até se perder por três gols de diferença.


Em ritmo de treino, a equipe de Fábio Matias venceu e, mais importante, trouxe à tona uma boa atuação de Tiquinho Soares, que faz temporada irregular em 2024. O camisa 9 marcou dois gols em uma mesma partida pela primeira vez desde junho do ano passado e mostrou bons minutos.


A uma semana da partida contra o Junior Barranquilla, na estreia da fase de grupos da Conmebol Libertadores, ter o atacante de volta ao caminho do gol é a melhor notícia possível para o Botafogo, que conseguiu fazer uma limonada de um limão.


- Tem que respeitar o indivíduo. É equidade e igualdade. Igualdade é dar oportunidade para todos, equidade é respeitar o momento de cada um. Quando se tem jogos em sequência, você precisa que o atleta precisa se recuperar, você recupera ele; quando você vê que o atleta precisa de sequência, você dá sequência. A gente tem respeitado muito. Temos conversado muito sobre ajustes de posicionamento, temos abordado muito individualmente os atletas e isso reflete dentro do campo. Os atletas estão aptos para receberem informação, não há uma barreira. Isso é legal - afirmou Fábio Matias sobre Tiquinho.


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Tiquinho Soares em Boavista x Botafogo — Foto: Vítor Silva/Botafogo


Em campo, o Botafogo mostrou novos posicionamentos, principalmente no que diz sentido às movimentações dos jogadores de ataque. Tiquinho ficou mais posicionado ao lado esquerdo, do lado da área, enquanto Marlon Freitas, auxiliado por um meio-campo povoado por Kauê e Gregore, pisava mais à área pela faixa central. Júnior Santos, como sempre, dava trabalho no corredor direito.


Raí, que jogou pelo flanco esquerdo, auxiliava o time e por vezes fechava o meio para auxiliar Kauê e Marlon Freitas. A superioridade técnica do Alvinegro sobre o Boavista foi gritante, mas o time também teve boas movimentações no sentido tático e até criou para fazer mais gols.


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A defesa ainda dá alguns sustos, principalmente em lances de lançamentos longos visando as costas dos marcadores, mas estes foram apartados.


De qualquer forma, o que se tira de bom de um campeonato de pouco oferece é trazer de volta a confiança de um dos melhores jogadores do elenco. E assim o Botafogo vai a menos de uma semana para a estreia da fase de grupos da Libertadores.


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Fonte: Por Sergio Santana — Rio de Janeiro