Zagueiro de 1,93m foi opção do treinador na frente em derrota por 2 a 1 para o Bahia, pelo Brasileirão
A sequência de cinco jogos de invencibilidade do Botafogo chegou ao fim neste domingo, em derrota por 2 a 1 para o Bahia, pela quinta rodada do Brasileirão. Perguntado sobre a entrada de Barboza como atacante, Artur Jorge destacou que a opção não foi fruto de um treinamento específico, e sim da tentativa de chegar ao gol do clube baiano. A altura do zagueiro, que mede 1,93m, também pesou na escolha do treinador.
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Botafogo 1 x 2 Bahia | Melhores Momentos | 5ª rodada | Brasileirão 2024
— Não é um treino que faço especificamente, é uma situação do recurso. Já o vimos em situação de treino e em finalização na área contrária, portanto achamos que poderíamos chegar ao gol através disso por termos dois homens fortes na área - explicou, em entrevista coletiva, acrescentando:
Zagueiro Barboza vira centroavante em Botafogo x Bahia (https://ge.globo.com/futebol/video/zagueiro-barboza-vira-centroavante-em-botafogo-x-bahia-12572804.ghtml)
— A minha função é tomar decisões. Obviamente é que pensamos uma forma de chegar ao gol. Tínhamos mais bolas nos corredores, tentamos colocar mais um homem junto ao Júnior. Optamos pelo Barboza porque é alto. Tentamos ganhar o jogo, a intenção foi exatamente essa. Nos 15 minutos finais, procuramos estrategicamente montar a equipe para chegar ao segundo gol. Tenho eu que assumir essa responsabilidade. É procurar ganhar, não permitir o adversário estar no nosso meio campo defensivo. Que assim seja. Que a gente, quando perder, tenha a ambição de ganhar os jogos.
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Artur Jorge em Botafogo x Bahia — Foto: Vítor Silva/Botafogo
O resultado também fez o Alvinegro deixar a liderança da tabela - agora, o Bahia é o vice-líder, com os mesmos dez pontos do líder Athletico-PR. O treinador do Botafogo lamentou o desempenho de seus comandados e demonstrou insatisfação.
— Em relação ao resultado final. O que nos avalia é essencialmente o resultado. Não foi o resultado que queríamos e esperávamos. Temos que dar mérito ao adversário, que é uma boa equipe e individualmente com bons jogadores. Mas não acabamos por não ter a superioridade ao adversário naquilo que foi essencialmente a conclusão das jogadas - analisou, complementando:
— Tivemos oportunidades, criamos, fizemos três gols, sendo que só um contou. Fica o segundo para vocês avaliarem da sua justiça quanto a sua invalidação. A partir daí é o resultado que fica e que não nos agrada de todo. E ficamos por isso insatisfeito com aquilo que produzimos - disse, em entrevista coletiva.
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Time do Botafogo aplaude o torcedor após derrota para o Bahia — Foto: André Durão/ ge
Outras respostas de Artur Jorge:
Por que não usou o Iarley?
— Outra opção poderia ser o Patrick de Paula, poderia ser o Mateo. São opções que eu tenho que ter e portanto é dessa forma que vejo e leio o jogo. Faço aquilo que é a ideia que temos para por em prática.
Há impacto para o jogo contra a LDU?
— Fosse qual fosse o resultado hoje, não invalidaria o jogo de quarta-feira. Temos uma margem de erro muito curto na competição (Libertadores). Meus atletas que estão frustrados agora com o resultado são os mesmos que fizeram sequência de vitórias consecutivas. Não vai ser este resultado que vai ter impacto emocional naquilo que é expectativa e esperança de vencer quarta porque eu sei do que eles são feitos. E Botafogo é feito disso: de saber que quando sofremos, sofremos juntos, mas vamos preparar para nos levantar e poder vencer o próximo jogo na quarta-feira.
Ausências no elenco do Botafogo e gol anulado:
— Esse é o fato que é inegável para nós. Temos muita gente indisponível e temos que avaliar o que é o jogo no seu todo. Com bom senso e justiça, podemos avaliar que o Botafogo fez um bom jogo. Fizemos gol também, tivemos chances e finalizações não tão bem feitas. Sofremos um gol ao minuto 44 ou 45 num lance totalmente ineficaz do rival. Num cruzamento a bola acaba a bater no braço do nosso atleta. O adversário não entendia como estava em vantagem. Foi uma reação tremenda por parte do Botafogo, de rapidamente reagir e em ir em busca. Fizemos um gol a um minuto e meio do segundo tempo que, para mim, é gol claro. Para mim é gol e não há nenhum impedimento que justifique a invalidação
— Continuamos a trabalhar, continuamos em cima e fizemos mais um gol. Fizemos tudo para tentar ganhar num plano que na parte final se alterou ligeiramente aquilo que é uma ideia final nossa de jogo para tentarmos aproveitar o contexto do jogo. É avaliação que tem que ser feita do minuto um ao minuto 95. Dentro dessa avaliação, estou feliz com o desempenho dos atletas.
— Não estou satisfeito porque nem nós e nem a torcida merecíamos os resultados. Eles são incríveis, apoiaram do primeiro ao último minuto. São fantásticos, e lamento muito mais por eles do que por mim. Mas sei como perdemos e por que perdemos.
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