Atacante reencontra ex-clube no estádio que chorou com adeus, há mais de anos
Luiz Henrique se despede do Fluminense, amanhã, contra o Botafogo (https://ge.globo.com/video/luiz-henrique-se-despede-do-fluminense-amanha-contra-o-botafogo-10702432.ghtml)
A última vez que Luiz Henrique e o Fluminense estiveram em campo ao mesmo tempo no Maracanã foi marcada por emoção. Em junho de 2022, o atacante se despedia da torcida no estádio e fazia o último jogo pelo Tricolor em casa antes de se transferir para o Real Bétis. Neste sábado, às 18h30, pela 27ª rodada do Brasileirão os dois retornam para o palco - mas com o atacante no lado do Botafogo.
Luiz Henrique virou protagonista do futebol brasileiro. Após passagem na Espanha, voltou em alta e chegou à Seleção. O camisa 7, segunda contratação mais cara da história do futebol brasileiro, foi eleito o melhor jogador do Brasileirão em agosto.
Luiz Henrique vive bom momento no Botafogo — Foto: Vitor Silva / Botafogo
Hoje, a identificação de Luiz é pelo lado alvinegro. Pelas bandas do Nilton Santos, criou o apelido de "Pantera Negra", conquistou o carinho da torcida e está cada vez mais entrosado com as táticas de Artur Jorge.
Mas em 2022 era diferente. Após a partida contra o Cruzeiro, no jogo de ida das oitavas da Copa do Brasil, Luiz foi às lágrimas com os aplausos da torcida no Maracanã. A despedida oficial foi no domingo seguinte contra, coincidentemente, o Botafogo, no Estádio Nilton Santos.
— Eu sei que um dia vou voltar para o Fluminense. Desde os 11 anos eles abriram a porta para mim. Foi o primeiro clube da minha carreira, o time de coração do meu pai. Só tenho que agradecer a essa torcida maravilhosa - afirmou na ocasião.
Luiz Henrique se emociona após último jogo no Maracanã: “Essa despedida vai doer muito” (https://ge.globo.com/futebol/video/luiz-henrique-se-emociona-apos-ultimo-jogo-no-maracana-essa-despedida-vai-doer-muito-10697898.ghtml)
A prática foi diferente. Em fevereiro, John Textor, dono da SAF Alvinegra, foi diretamente à Espanha para conversar cara a cara com Luiz Henrique. Na casa do jogador, o convenceu a aceitar o projeto da Eagle Football e do Botafogo.
— Textor foi lá em casa e comeu um bolinho de cenoura. Conversamos, ele falou: 'tem alguém da sua família que torce para o Botafogo?'. Eu falei: 'minha avó'. Ele falou: 'vamos ligar para ela'. Ligamos, ela ficou mostrando a estante da sala dela que é toda do Botafogo. Ele viu a estante, ficou todo alegre, todo feliz. Comeu bolinho de cenoura e fez chamada de vídeo com a minha avó. Falou até português: 'obrigado pelo bolo' - contou Carolina, esposa do atleta.
Desejo de Diniz
Luiz Henrique foi um dos nomes diretamente pedidos por Fernando Diniz, técnico que iniciou a temporada do Fluminense, ao presidente Mário Bittencourt. O Tricolor até tentou a contratação, mas esbarrou nos altos valores da operação.
— De 2023 para 2024, a gente tinha expectativa de sair o Arias e o André. Como vai repor? A gente perdeu o Nino, vai chegar o Thiago (Silva) no meio do ano. Eu pedi um jogador, o Luiz Henrique. O Mário fez de tudo nas condições que tem, e o Botafogo fez um estalo e levou para ser mais um lá. Não vai com o peso que teria aqui - afirmou o treinador.
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Diniz pediu Luiz Henrique à diretoria do Fluminense (https://ge.globo.com/video/diniz-pediu-luiz-henrique-a-diretoria-do-fluminense-12710953.ghtml)
O Botafogo fechou a contratação do jogador em uma operação que pode chegar a 20 milhões de euros (R$ 106,6 milhões, na cotação da época).
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O atacante tem oito gols e quatro assistências em 40 partidas pelo Alvinegro na temporada. Ele é opção e deve iniciar a partida contra o ex-clube neste sábado.
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Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro
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