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quarta-feira, 25 de abril de 2012

Botafogo mantém contato com Seedorf, que está de saída do Milan



Proposta feita no ano passado ainda vale e expectativa é por uma decisão do holandês ao fim de seu contrato com o clube italiano, em junho




Clarence Seedorf Milan (Foto: Getty Images)
O holandês Seedorf está nos planos do Botafogo
desde o ano passado (Foto: Getty Images)
Sonho de consumo do Botafogo desde o ano passado, o meia holandês Clarence Seedorf, de 36 anos, jamais deixou de estar em pauta no clube. O contrato do jogador com o Milan vai terminar em junho e a diretoria do clube brasileiro espera esse prazo para intensificar as negociações e tentar trazer o reforço para a disputa do Campeonato Brasileiro. Ele só poderia atuar a partir de agosto, na abertura da janela de transferências internacionais.
O Botafogo mantém contato com o jogador e seus representantes por telefone e e-mail. O presidente do clube, Maurício Assumpção, chegou a viajar para a Itália no ano passado, quando conversou com Seedorf e fez uma proposta oficial, mantida até hoje. Há uma pequena diferença de valor entre o que o clube oferece e o desejo do atleta.
De acordo com pessoas próximas ao holandês, ele está animado com a chance de defender o Botafogo e morar no Rio de Janeiro, onde tem um apartamento no Leblon. Sua mulher, Luviana, é brasileira. Seedorf não tem uma boa relação com o atual técnico do Milan, Massimiliano Allegri. Na terça-feira, ele confirmou o atrito com o comandante. Nesta quarta, sequer foi relacionado na vitória sobre o Genoa por 1 a 0.
- Sou mais um no grupo, eu também tenho algumas emoções e estou vivendo intensamente estes últimos meses no Milan. No campo, no banco ou na arquibancada, quero dar o meu apoio, esperando que no final o campeonato nos reserve uma bela surpresa - afirmou Seedorf, em entrevista à agência "Ansa".
O fato de o jogador já ter se despedido do Milan é um ponto positivo para o Botafogo. Sem contrato, o clube espera que Seedorf aceite a proposta feita no ano passado. O caso é tratado com cautela, mas com expectativa de sucesso.

Por Fred Huber e Thales Soares Rio de Janeiro


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