Zagueiro vai substituir Antônio Carlos contra o Boavista, espera comprovar seu valor técnica e fisicamente e não liga para ser reconhecido pela torcida
Sem dar entrevistas ou comandar um coletivo, até aqui, nesta semana, Oswaldo de Oliveira esconde o time que vai entrar em campo para enfrentar o Boavista, domingo, em São Januário, pela última rodada da Taça Rio. A única mudança confirmada é a entrada de Brinner no lugar de Antônio Carlos, pendurado com dois cartões amarelos. O zagueiro falou com a imprensa e até participou da homenagem a Sebastião Leônidas, nesta quinta. Além disso, sentado ao lado do treinador do Botafogo, ouviu a "dica" ao pé do ouvido de que estava escalado.
Aos 24 anos, o ex-jogador do Paraná só entrou por meia hora na vitória sobre o Macaé, em fevereiro, ainda pela Taça Guanabara. Apesar de admitir que sabia de sua condição quando chegou, acredita que o momento é um dos mais importantes de sua carreira.
- Cheguei sabendo que o Fábio (Ferreira) e o Antônio são os titulares. Estou trabalhando bem, com o mesmo foco e, tendo essa oportunidade, quero continuar fazendo o papel de qualidade que vinham desempenhando. Não digo é a chance da minha carreira, mas é muito importante, sim, é o que eu esperava desde que cheguei. Espero estar fisicamente e mostrar técnica para corresponder às expectativas - comentou Brinner, que não teme a falta de entrosamento.
- Quanto a isso, estou tranquilo. No dia a dia, estou atento à maneira como eles jogam, ao posicionamento deles. Pego orientação dos dois sempre e não vai mudar nada - garante.
Natural de Lavras-MG, o zagueiro revelou que não é reconhecido pelos torcedores nas ruas do Rio. Mas não se importa. Coloca em primeiro lugar a afirmação no Botafogo:
- Acho que a maioria não me conhece, mas independentemente disso, o importante é estar bem dentro de campo. Se tudo der certo, vai acontecer naturalmente.
Artilheiro pela frente
Brinner vai encarar o artilheiro do Carioca, Somália, com 12 gols. Mesmo com o rival já desclassificado, prega respeito. Ainda que não o destaque como principal obstáculo:
- Temos acompanhado o Boavista, é um time de qualidade, com bons jogadores. Não vamos dar espaço para que eles tenham chance de ganhar. Somália não é a preocupação, mas precisamos ter uma atenção a mais, sim. É um atacante de boa qualidade, já conhecemos de vários anos.
Na escalação alvinegra, Lucas Zen é outro que vai jogar, só não se sabe em que posição: na lateral direita ou no meio de campo. Márcio Azevedo e Herrera são outros que podem sair, também por estarem pendurados. Um dos meias - Andrezinho, Fellype Gabriel ou Elkeson - pode ser poupado, já que na semana que vem o time encara duas decisões: pela Copa do Brasil e pela Taça Rio, com a semifinal, no outro fim de semana.
Fonte: GE/ Por André Casado
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