Meia é cauteloso quanto à gravidade da lesão do companheiro, mas deve ser recuado por Oswaldo e se recorda de ocasiões em que rendeu bem
A versatilidade tática de Fellype Gabriel tem tudo para encarar sua
maior prova neste domingo, na final da Taça Rio, contra o Vasco, no Engenhão.
Com a torção de tornozelo de Renato, que deve ser desfalque, o meia é a
principal opção para recuar e ocupar o setor, mantendo Lucas Zen no banco de
reservas. Exaltado por Oswaldo de Oliveira, o camisa 11 já desempenhou bom
papel por 60 minutos diante do Bangu, sábado. E, agora, se diz tranquilo para
repetir o improviso. No caso, a exemplo do "ensaio", Maicosuel assume
a vaga.
- Já joguei algumas vezes na posição, mas não muitas. Não sei como vai
ser ainda, mas no Japão, com o Oswaldo, aconteceu por opção tática. Deu certo,
vencemos. O importante é estar à disposição do treinador para dar confiança do
bom trabalho feito ao grupo e receber a segurança necessária para fazermos uma
grande partida e sairmos com o título - afirmou Fellype, que não vê tanta
diferença na comparação com Renato, que também chega à frente constantemente.
Fellype Gabriel deve deixar a meia e recuar para ser segundo volante (Foto: Alexandre Cassiano/Globo) |
- É um jogador tecnicamente acima da média e um líder do grupo, o
desafio é manter essa qualidade, se realmente ele não puder se recuperar. Mas
não muda muito, apesar de eu ser um meia. Estou bem tranquilo em relação a
isso. Ele é um volante que sai mais. Tenho de ficar atento, ter tranquilidade e
jogar do que jeito que eu venho jogando - frisou.
A diversidade de peças no meio de campo alvinegro, em meio à dúvida, é
alvo de elogios. Com a volta de Cidinho da Seleção sub-20 e de Vitinho,
recuperado de lesão, agora são sete jogadores: além dos citados, Fellype
Gabriel, Maicosuel, Andrezinho, Elkeson e Felipe Menezes
- É um dos melhores do Brasil - decreta Fellype.
Por André Casado
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