OPINIÃO DO TORCEDOR
Este Post, publicado logo após o empate de 1 a 1 entre Vitória e Botafogo pela Copa do Brasil, no Barradão, foi revisado em seu conteúdo para se adequar à nova realidade do jogo de volta, no Engenhão, após a goleada para o Fluminense no Cariocão.
Que consequências essa derrota acachapante poderia ter no jogo contra o Vitória, que não saiu de um empate sem gols no Bavi de domingo?
Reveja o relato e tire suas conclusões sobre o que pode ocorrer nessa quarta-feira, no Engenhão. É bom lembrar que em caso de empate sem gols, o Botafogo passa de fase. É torcer para que o time da Estrela Solitária esteja numa noite inspirada e consiga passar por esse desafio sem maiores sobressaltos.
A previsão de que teríamos um jogo parelho no Barradão se confirmou. O placar de 1x1 construído no primeiro tempo, refletiu bem o que foi a partida. Os dois times se alternaram nas ações ofensivas dominando, cada um, períodos distintos do jogo. O que se viu desde o início, foram dois times partindo para o ataque com determinação e velocidade sob uma chuva constante.
O ritmo era tão intenso que na volta ao campo após o intervalo, os jogadores do Botafogo confirmaram a instrução do treinador para que o time cadenciasse mais as jogadas e valorizasse a posse de bola numa tentativa de frear o ímpeto do Vitória na primeira etapa.
A estratégia ia dando certo até que, numa sequência de pixotadas da nossa zaga, principalmente de Antônio Carlos, o Vitória se animou e partiu de vez para o ataque levando perigo ao gol de Renan, empurrado pelo entusiasmo de sua torcida que compareceu em bom numero ao Barradão.
Elkeson, pelo Botafogo e Neto Baiano, pelo Vitória foram os personagens do jogo, cada um com um gol.
O Botafoguense, parecendo estar a vontade na sua antiga casa, marcou primeiro escorando de cabeça um cruzamento preciso de Herrera após falha individual do lateral rubro-negro Léo. Conforme havia prometido, não comemorou se limitando a uma reverência à torcida alvinegra presente ao estádio.
Quanto ao Neto Baiano, artilheiro do Brasil, as expectativas também se confirmaram. O jogador mostrou uma excelente colocação de área e grande poder de conclusão. Deu muito trabalho à dupla de zaga alvinegra durante todo o jogo. Perdeu algumas chances claras, é verdade, mas deixou o seu e com estilo. De cabeça, escorou um cruzamento perfeito da direita do rápido Tartá (Ex-Flu).
Neto é um centro-avante típico, daqueles que se coloca bem na área, sabe proteger a bola e arremata em gol com facilidade. Seria uma bom substituto para o Loco, caso o Botafogo se interesse pela sua contratação. Com mais esse gol, além de aumentar a coleção na temporada, estabeleceu a justiça no placar.
Outras chances surgiram no segundo tempo para os dois lados mas nenhuma resultou em gols.
A sensação é de que o Botafogo saiu de Salvador com um bom resultado e leva uma pequena vantagem do empate sem gols para a segunda partida, no Engenhão. No balanço da partida, o técnico Oswaldo de Oliveira manisfestou seu descontentamento com o resultado da partida, achando que o Botafogo poderia ter saído com a vitória.
Cumprida essa etapa, os dois times se voltam para os compromissos de fim de semana nas decisões dos estaduais. Domingo é dia de Bavi, no Barradão e clássico Vovô no Engenhão.
Que consequências essa derrota acachapante poderia ter no jogo contra o Vitória, que não saiu de um empate sem gols no Bavi de domingo?
Reveja o relato e tire suas conclusões sobre o que pode ocorrer nessa quarta-feira, no Engenhão. É bom lembrar que em caso de empate sem gols, o Botafogo passa de fase. É torcer para que o time da Estrela Solitária esteja numa noite inspirada e consiga passar por esse desafio sem maiores sobressaltos.
A previsão de que teríamos um jogo parelho no Barradão se confirmou. O placar de 1x1 construído no primeiro tempo, refletiu bem o que foi a partida. Os dois times se alternaram nas ações ofensivas dominando, cada um, períodos distintos do jogo. O que se viu desde o início, foram dois times partindo para o ataque com determinação e velocidade sob uma chuva constante.
O ritmo era tão intenso que na volta ao campo após o intervalo, os jogadores do Botafogo confirmaram a instrução do treinador para que o time cadenciasse mais as jogadas e valorizasse a posse de bola numa tentativa de frear o ímpeto do Vitória na primeira etapa.
A estratégia ia dando certo até que, numa sequência de pixotadas da nossa zaga, principalmente de Antônio Carlos, o Vitória se animou e partiu de vez para o ataque levando perigo ao gol de Renan, empurrado pelo entusiasmo de sua torcida que compareceu em bom numero ao Barradão.
Elkeson, pelo Botafogo e Neto Baiano, pelo Vitória foram os personagens do jogo, cada um com um gol.
O Botafoguense, parecendo estar a vontade na sua antiga casa, marcou primeiro escorando de cabeça um cruzamento preciso de Herrera após falha individual do lateral rubro-negro Léo. Conforme havia prometido, não comemorou se limitando a uma reverência à torcida alvinegra presente ao estádio.
Quanto ao Neto Baiano, artilheiro do Brasil, as expectativas também se confirmaram. O jogador mostrou uma excelente colocação de área e grande poder de conclusão. Deu muito trabalho à dupla de zaga alvinegra durante todo o jogo. Perdeu algumas chances claras, é verdade, mas deixou o seu e com estilo. De cabeça, escorou um cruzamento perfeito da direita do rápido Tartá (Ex-Flu).
Neto é um centro-avante típico, daqueles que se coloca bem na área, sabe proteger a bola e arremata em gol com facilidade. Seria uma bom substituto para o Loco, caso o Botafogo se interesse pela sua contratação. Com mais esse gol, além de aumentar a coleção na temporada, estabeleceu a justiça no placar.
Outras chances surgiram no segundo tempo para os dois lados mas nenhuma resultou em gols.
A sensação é de que o Botafogo saiu de Salvador com um bom resultado e leva uma pequena vantagem do empate sem gols para a segunda partida, no Engenhão. No balanço da partida, o técnico Oswaldo de Oliveira manisfestou seu descontentamento com o resultado da partida, achando que o Botafogo poderia ter saído com a vitória.
Cumprida essa etapa, os dois times se voltam para os compromissos de fim de semana nas decisões dos estaduais. Domingo é dia de Bavi, no Barradão e clássico Vovô no Engenhão.
O Botafogo jogou essa partida muito desfalcado em razão do desgaste dos jogadores no da conquista da Taça Rio, no fim de semana anterior a esse jogo. Oswaldo mandou a campo: Renan; Lucas, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Márcio Azevedo; Marcelo Mattos, Jadson, Felipe Menezes (Vitinho), Maicosuel e Elkeson (Caio); Herrera.
Renan, que substituiu Jefferson, foi bem debaixo das traves e na reposição de bola, nem tanto nas saídas do gol. Lucas e Márcio Azevedo mantiveram a média das últimas atuações, tanto na defesa como no apoio ao ataque pelos flancos. Azevedo é incansável mas por vezes disperso na conclusão das jogadas.
A zaga central inspira cuidados, até pra decisão de domingo, e foi o ponto fraco do time. A dupla de zagueiros cometeu erros grosseiros de posicionamento e domínio de bola que poderiam ter mudado o panorama da partida e o placar em favor do Vitória, principalmente os cometidos pelo nervoso Antônio Carlos.
Na contenção das investidas do Vitória, Marcelo Mattos foi bem e já dá mostras de que vem melhorando na saída de bola - uma das suas deficiências mais acentuadas desde que chegou ao Botafogo. O garoto Jader mostrou qualidade e deu dinâmica de jogo ao setor de meio campo. Quase foi premiado com um gol num belo chute de fora da área.
Precisamos treinar mais essas jogadas de arremates da entrada da área para aproveitar as chances que tem aparecido. Ontem foram criadas situações e nenhuma teve conclusão satisfatória. O time continua devendo nesse quesito. Na armação, Felipe Menezes até surpreendeu, conduzindo a bola sempre com velocidade, contrariando a fama de ser um jogador lento. Já o Mago esteve um tanto quanto apático e pouco produziu pro time. O mesmo ocorreu com Herrera que, apesar de mostrar determinação nas jogadas, só conseguiu ser eficiente no cruzamento que resultou em gol.
Quanto ao Elkeson, mostrou vontade de acertar e luta e campo. Procurou o jogo, fez o gol e poderia ser mais efetivo se arriscasse mais chutes da intermediária. Habilidade pra isso ele tem e já demonstrou, assim que chegou ao Botafogo. Nesse período, fez muitos gols de bolas paradas e em chutes certeiros de fora da área. É só retomar os treinamentos específicos e a confiança pessoal. Caio entrou em seu lugar e não teve tempo para aparecer no jogo.
Já Vitinho, estreou bem e, com pouco tempo em campo, mostrou qualidade no toque de bola e na função tática de conter os avanços do Vitória pela esquerda. Ele ainda teve desenvoltura para se arriscar no ataque, onde apareceu bem.Promete!
O balanço final é positivo e estaremos ligados na próxima quarta-feira, quando um dos dois times passará de fase. No cruzamento, o próximo adversário deverá ser o Coritiba.
Renan, que substituiu Jefferson, foi bem debaixo das traves e na reposição de bola, nem tanto nas saídas do gol. Lucas e Márcio Azevedo mantiveram a média das últimas atuações, tanto na defesa como no apoio ao ataque pelos flancos. Azevedo é incansável mas por vezes disperso na conclusão das jogadas.
A zaga central inspira cuidados, até pra decisão de domingo, e foi o ponto fraco do time. A dupla de zagueiros cometeu erros grosseiros de posicionamento e domínio de bola que poderiam ter mudado o panorama da partida e o placar em favor do Vitória, principalmente os cometidos pelo nervoso Antônio Carlos.
Na contenção das investidas do Vitória, Marcelo Mattos foi bem e já dá mostras de que vem melhorando na saída de bola - uma das suas deficiências mais acentuadas desde que chegou ao Botafogo. O garoto Jader mostrou qualidade e deu dinâmica de jogo ao setor de meio campo. Quase foi premiado com um gol num belo chute de fora da área.
Precisamos treinar mais essas jogadas de arremates da entrada da área para aproveitar as chances que tem aparecido. Ontem foram criadas situações e nenhuma teve conclusão satisfatória. O time continua devendo nesse quesito. Na armação, Felipe Menezes até surpreendeu, conduzindo a bola sempre com velocidade, contrariando a fama de ser um jogador lento. Já o Mago esteve um tanto quanto apático e pouco produziu pro time. O mesmo ocorreu com Herrera que, apesar de mostrar determinação nas jogadas, só conseguiu ser eficiente no cruzamento que resultou em gol.
Quanto ao Elkeson, mostrou vontade de acertar e luta e campo. Procurou o jogo, fez o gol e poderia ser mais efetivo se arriscasse mais chutes da intermediária. Habilidade pra isso ele tem e já demonstrou, assim que chegou ao Botafogo. Nesse período, fez muitos gols de bolas paradas e em chutes certeiros de fora da área. É só retomar os treinamentos específicos e a confiança pessoal. Caio entrou em seu lugar e não teve tempo para aparecer no jogo.
Já Vitinho, estreou bem e, com pouco tempo em campo, mostrou qualidade no toque de bola e na função tática de conter os avanços do Vitória pela esquerda. Ele ainda teve desenvoltura para se arriscar no ataque, onde apareceu bem.Promete!
Por Felip@odf/BotafogoDePrimeira
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