Páginas

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Oswaldo defende a ousadia e diz que joga ao ataque desde primeira pelada



Com postura ofensiva, técnico recuou meia para jogar de volante na final da Taça Rio e terminou o jogo contra o Vitória, no Barradão, com três atacantes 



Oswaldo de oliveira botafogo final taça rio (Foto: Dhavid Normando / Agência Estado)
Oswaldo: postura ofensiva na equipe
(Foto: Dhavid Normando / Agência Estado)
Depois de marcar sete gols em dois jogos decisivos no Campeonato Carioca, o Botafogo foi a Salvador para enfrentar o Vitória cheio de desfalques, pelas oitavas da Copa do Brasil. Quem esperava uma postura mais cautelosa, se enganou. O time alvinegro começou em cima do rival e, apesar de ter marcado apenas um gol desta vez, terminou a partida com três velozes atacantes, em busca da vantagem. A veia ofensiva de Oswaldo de Oliveira, que tem se revelado ainda mais intensa ultimamente, é uma característica antiga, garante o técnico, um meia-atacante amador de algum sucesso no subúrbio carioca.
- Isso vem comigo desde a primeira pelada que joguei, aos cinco anos de idade. Futebol se ganha com gol, se não jogar para frente, não adianta. Tem de ter cuidado, é claro, mas jamais se retrair antes de você ter a vantagem e nunca por completo. Não abro mão de jogadores de qualidade no meio de campo. Esse aspecto está sempre em discussão, mas não é atual. Houve exemplos de defesas de sucesso, mas a maioria dos grandes clubes, no Brasil, está jogando para frente. Por isso, temos tido uma média grande de gols - avaliou o comandante, dono do melhor ataque entre os rivais regionais.
Diante do Vasco, no último domingo, Oswaldo não pensou duas vezes em escalar o meia Fellype Gabriel como volante, na vaga de Renato, machucado, por conta da confiança que tem na obediência tática do pupilo e também porque não queria perder a qualidade no toque de bola do setor. E à exceção da segunda e quarta partidas da temporada, só viu sua equipe ficar no zero uma vez nos últimos dois meses e meio. Na ocasião, o empate dava a vaga sobre o Guarani, batido em casa anteriormente.
- O Vasco nos empurrou para trás no segundo tempo. Não queria que recuássemos, mas às vezes é inevitável mesmo. O cotnra-ataque é uma arma do mesmo nível nesses casos - disse.
Domingo, o clássico contra o Fluminense, pela primeira partida da final do estadual, é mais uma chance de comprovar a ousadia virou regra no Engenhão.

Por André CasadoSalvador

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seu comentário é sempre bem vindo. Participe com suas opiniões!