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sábado, 5 de maio de 2012

Pacotão de Notícias do Dia...


Loco está perto de primeira artilharia pelo Botafogo

Atacante precisa fazer um gol para empatar com Somália e Alecsandro entre os principais goleadores do Estadual


As imagens de Bangu 2 x 4 Botafogo (Foto: Cleber Mendes)
Loco Abreu já conquistou sete artilharias
na carreira (Foto: Cleber Mendes)
  
Falta um gol para Loco Abreu ser mais goleador do que nunca com a camisa do Botafogo. Se marcar diante do Fluminense, o camisa 13 terá alcançado a primeira artilharia em uma competição pelo Glorioso, clube que defende desde janeiro de 2010. A busca é pelo 12º gol no Estadual.
Na frente de El Loco estão apenas Somália, do Boavista, e Alecsandro, do Vasco, ambos de time já eliminados. E motivos não faltam para acreditar que o uruguaio, enfim, vai sair do quase pelo Alvinegro. Ele marcou cinco vezes nos últimos dois jogos, é o artilheiro do time neste ano, com 12 gols, e tem média de 0,8 no Estadual, com 13 partidas disputadas. Além disso, o atacante é decisivo.
Quando se trata de final pelo Botafogo, El Loco não tem deixado de marcar. Nas três que disputou até aqui - Taça Guanabara-2010, Taça Rio-2010 e Taça Rio-2012 - ele deixou o seu quatro vezes. O técnico alvinegro, Oswaldo de Oliveira, já se anima só de imaginar o atleta em campo.
- Loco é um grande jogador. Ele tem qualidade, marcou mais com os pés do que com a cabeça, por exemplo. É um atleta perigoso na área - disse Oswaldo.
Para Abreu, conquistar a artilharia é uma estatística especial. Inclusive, ele destaca todas que conseguiu na carreira em seu site oficial. Motivo de orgulho para o jogador na carreira e motivação de uma idolatria que o camisa 13 conseguiu ao atuar no futebol mexicano e uruguaio.
São sete artilharias conquistadas por Abreu como profissional. Em solo brasileiro, ele constrói a passos largos uma bonita história. Somados dois gols feitos pelo Grêmio, em 1998, o atacante tem 65 tentos no país e se coloca como o sexto estrangeiro que mais marcou. Petkovic lidera essa lista, com 169. El Loco pode até demorar, mas não é de desistir de feitos grandiosos.


Campeões do mundo frente a frente na final do Carioca



Oswaldo de Oliveira e Abel Braga fazem parte do seleto grupo de brasileiros que conquistaram o Mundial da Fifa


HOME Abel Braga e Oswaldo campeões mundiais (Fotos: Vipcomm e Paulo Whitaker/Reuters)
Abel beija o talismã Gabiru, em 2006. Oswaldo levanta o Mundial de 2000 

Celso Roth tentou, não conseguiu. Muricy Ramalho, com ninguém menos que Neymar à disposição, também não. A decisão deste domingo entre Fluminense e Botafogo colocará frente a frente Oswaldo de Oliveira e Abel Braga, dois técnicos que, ao lado de Paulo Autuori, formam o trio de treinadores brasileiros que já venceram a principal competição de clubes do planeta desde que a Fifa começou a organizar o Campeonato Mundial, em 2000.
Apesar de ter uma carreira bem mais curta que o adversário da decisão, Oswaldinho foi o primeiro a sentir o gosto de chegar ao topo do mundo na esfera dos clubes. Em 2000, à frente do Corinthians, conseguiu levantar a taça com menos de um ano de carreira como treinador, dentro do Maracanã, após derrubar o Vasco na decisão por pênaltis.
– Para mim, é ótimo ser campeão do mundo, eu me sinto premiado. Fui o primeiro a conquistar o mundial da Fifa, é um motivo de orgulho e vaidade – admitiu o alvinegro.
Já para Abel Braga, a conquista do mundial veio mais como a coroação de um longo trabalho. Em 2006, a vitória do Internacional sobre o poderoso Barcelona de Ronaldinho Gaúcho e Deco fez com que o treinador finalmente alcançasse o patamar do primeiro time dos técnicos brasileiros.
Para a decisão do Carioca, o técnico tricolor prega respeito ao colega que estará no outro banco de reservas no Engenhão. Até porque ele sabe que não há como ignorar o título que possuem em comum:
– Vimos o grande jogo que eles fizeram contra o Vasco e sabemos das dificuldades. Temos convicções, eu e o Oswaldo, e existe o respeito recíproco. Fluminense e Botafogo são dois grandes times, serão dois grandes jogos na decisão.


Amigos, Bruno e Lucas fazem duelo à parte na final


Montagem - Bruno, do Fluminense e Lucas, do Botafogo
Bruno foi reserva de Lucas no Figueirense
Laterais-direitos se destacaram no Figueirense e vieram para o Rio de Janeiro serem titulares em seus clubes
Amigos, antigos companheiros de clube e desta vez rivais. A final do Campeonato Carioca, neste domingo, vai colocar frente a frente Lucas, do Botafogo, e Bruno, do Fluminense. Um já foi reserva do outro nos tempos de Figueirense. Agora, são titulares absolutos da lateral direita em dois grandes clubes do futebol brasileiro. A trajetória parecida coloca ambos como candidatos a serem protagonistas da decisão.
Até as médias equiparam a dupla. Bruno fez 13 jogos no Carioca, Lucas 18, porém o primeiro deu duas assistências e o segundo três, mantendo a mesma média de 0,2 por jogo. E não é só isso. Quando o assunto são dribles, os dois disputam cabeça com cabeça. O tricolor leva um ligeira vantagem, são 20 dribles em 13 jogos, enquanto Lucas distribuiu 21, mas em cinco jogos a mais.
Mesmo assim, essa rivalidade fica apenas dentro das quatro linhas. Os tempos de Figueirense ainda são relembrados. Em 2010, quando o clube de Santa Catarina retornou à elite do futebol brasileiro, Lucas era o dono da camisa 2 e Bruno aguardava sua oportunidade. O destaque como titular levou Lucas ao Glorioso e o hoje lateral do Flu aproveitou a chance. Fez um grande Campeonato Brasileiro e garantiu seu passaporte para defender o Tricolor.
Responsável por ajudar na ascensão dos dois nos tempos de Figueirense, o técnico Márcio Goiano destacou a forma parecida da dupla jogar, porém ressaltou uma variação:
- Os dois possuem um grande potencial, mas uma diferença os separa: o Lucas vai mais à frente. O Bruno também é agressivo, mas dá uma marcação melhor na defesa. São dois excelentes jogadores em função da agressividade. Ambos vão à linha de fundo e têm muita personalidade.
Mais uma semelhança os aproxima agora: o sonho de ser campeão carioca. Só um será feliz nessa.

Chegada como titulares
Outra semelhança entre Bruno e Lucas foi o status com o qual deixaram o Figueirense. Ambos saíram contratados para serem titulares em suas novas casas. Bruno vingou rapidamente e se tornou absoluto na lateral direita. Já Lucas teve a concorrência de Alessandro durante um ano, mas viu o companheiro deixar o Botafogo e hoje reina pelo lado do campo.
A diretoria do Fluminense não teve dúvidas em contratar Bruno assim que Mariano seguiu rumo ao Bordeaux, da França, em dezembro de 2011. O jogador foi a primeira opção tricolor, que obteve êxito no negócio em cerca de uma semana.
Lucas, por sua vez, encarou Alessandro em disputa leal. Seu companheiro atuava pelo Alvinegro desde 2007, mas era contestado por parte da torcida. Já Lucas soube conquistar a massa e agradou



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