Loco está perto de primeira artilharia pelo Botafogo
Atacante
precisa fazer um gol para empatar com Somália e Alecsandro entre os principais
goleadores do Estadual
Loco Abreu já conquistou sete artilharias na carreira (Foto: Cleber Mendes) |
Falta um
gol para Loco Abreu ser mais goleador do que nunca com a camisa do Botafogo. Se
marcar diante do Fluminense, o camisa 13 terá alcançado a primeira artilharia
em uma competição pelo Glorioso, clube que defende desde janeiro de 2010. A
busca é pelo 12º gol no Estadual.
Na frente
de El Loco estão apenas Somália, do Boavista, e Alecsandro, do Vasco, ambos de
time já eliminados. E motivos não faltam para acreditar que o uruguaio, enfim,
vai sair do quase pelo Alvinegro. Ele marcou cinco vezes nos últimos dois
jogos, é o artilheiro do time neste ano, com 12 gols, e tem média de 0,8 no
Estadual, com 13 partidas disputadas. Além disso, o atacante é decisivo.
Quando se
trata de final pelo Botafogo, El Loco não tem deixado de marcar. Nas três que
disputou até aqui - Taça Guanabara-2010, Taça Rio-2010 e Taça Rio-2012 - ele
deixou o seu quatro vezes. O técnico alvinegro, Oswaldo de Oliveira, já se
anima só de imaginar o atleta em campo.
- Loco é
um grande jogador. Ele tem qualidade, marcou mais com os pés do que com a
cabeça, por exemplo. É um atleta perigoso na área - disse Oswaldo.
Para
Abreu, conquistar a artilharia é uma estatística especial. Inclusive, ele
destaca todas que conseguiu na carreira em seu site oficial. Motivo de orgulho
para o jogador na carreira e motivação de uma idolatria que o camisa 13
conseguiu ao atuar no futebol mexicano e uruguaio.
São sete
artilharias conquistadas por Abreu como profissional. Em solo brasileiro, ele
constrói a passos largos uma bonita história. Somados dois gols feitos pelo
Grêmio, em 1998, o atacante tem 65 tentos no país e se coloca como o sexto
estrangeiro que mais marcou. Petkovic lidera essa lista, com 169. El Loco pode
até demorar, mas não é de desistir de feitos grandiosos.
Campeões do mundo frente a frente na final do Carioca
Oswaldo
de Oliveira e Abel Braga fazem parte do seleto grupo de brasileiros que
conquistaram o Mundial da Fifa
Abel beija o talismã Gabiru, em 2006. Oswaldo levanta o Mundial de 2000
|
Celso
Roth tentou, não conseguiu. Muricy Ramalho, com ninguém menos que Neymar à
disposição, também não. A decisão deste domingo entre Fluminense e Botafogo
colocará frente a frente Oswaldo de Oliveira e Abel Braga, dois técnicos que,
ao lado de Paulo Autuori, formam o trio de treinadores brasileiros que já
venceram a principal competição de clubes do planeta desde que a Fifa começou a
organizar o Campeonato Mundial, em 2000.
Apesar de
ter uma carreira bem mais curta que o adversário da decisão, Oswaldinho foi o
primeiro a sentir o gosto de chegar ao topo do mundo na esfera dos clubes. Em
2000, à frente do Corinthians, conseguiu levantar a taça com menos de um ano de
carreira como treinador, dentro do Maracanã, após derrubar o Vasco na decisão
por pênaltis.
– Para
mim, é ótimo ser campeão do mundo, eu me sinto premiado. Fui o primeiro a
conquistar o mundial da Fifa, é um motivo de orgulho e vaidade – admitiu o
alvinegro.
Já para
Abel Braga, a conquista do mundial veio mais como a coroação de um longo
trabalho. Em 2006, a vitória do Internacional sobre o poderoso Barcelona de
Ronaldinho Gaúcho e Deco fez com que o treinador finalmente alcançasse o
patamar do primeiro time dos técnicos brasileiros.
Para a
decisão do Carioca, o técnico tricolor prega respeito ao colega que estará no
outro banco de reservas no Engenhão. Até porque ele sabe que não há como
ignorar o título que possuem em comum:
– Vimos o
grande jogo que eles fizeram contra o Vasco e sabemos das dificuldades. Temos
convicções, eu e o Oswaldo, e existe o respeito recíproco. Fluminense e
Botafogo são dois grandes times, serão dois grandes jogos na decisão.
Amigos, Bruno e Lucas fazem duelo à parte na final
Bruno foi reserva de Lucas no Figueirense
|
Laterais-direitos
se destacaram no Figueirense e vieram para o Rio de Janeiro serem titulares em
seus clubes
Amigos,
antigos companheiros de clube e desta vez rivais. A final do Campeonato
Carioca, neste domingo, vai colocar frente a frente Lucas, do Botafogo, e
Bruno, do Fluminense. Um já foi reserva do outro nos tempos de Figueirense.
Agora, são titulares absolutos da lateral direita em dois grandes clubes do
futebol brasileiro. A trajetória parecida coloca ambos como candidatos a serem
protagonistas da decisão.
Até as
médias equiparam a dupla. Bruno fez 13 jogos no Carioca, Lucas 18, porém o
primeiro deu duas assistências e o segundo três, mantendo a mesma média de 0,2
por jogo. E não é só isso. Quando o assunto são dribles, os dois disputam
cabeça com cabeça. O tricolor leva um ligeira vantagem, são 20 dribles em 13
jogos, enquanto Lucas distribuiu 21, mas em cinco jogos a mais.
Mesmo
assim, essa rivalidade fica apenas dentro das quatro linhas. Os tempos de
Figueirense ainda são relembrados. Em 2010, quando o clube de Santa Catarina
retornou à elite do futebol brasileiro, Lucas era o dono da camisa 2 e Bruno
aguardava sua oportunidade. O destaque como titular levou Lucas ao Glorioso e o
hoje lateral do Flu aproveitou a chance. Fez um grande Campeonato Brasileiro e
garantiu seu passaporte para defender o Tricolor.
Responsável
por ajudar na ascensão dos dois nos tempos de Figueirense, o técnico Márcio
Goiano destacou a forma parecida da dupla jogar, porém ressaltou uma variação:
- Os dois
possuem um grande potencial, mas uma diferença os separa: o Lucas vai mais à
frente. O Bruno também é agressivo, mas dá uma marcação melhor na defesa. São
dois excelentes jogadores em função da agressividade. Ambos vão à linha de
fundo e têm muita personalidade.
Mais uma
semelhança os aproxima agora: o sonho de ser campeão carioca. Só um será feliz
nessa.
Chegada como titulares
Outra
semelhança entre Bruno e Lucas foi o status com o qual deixaram o Figueirense.
Ambos saíram contratados para serem titulares em suas novas casas. Bruno vingou
rapidamente e se tornou absoluto na lateral direita. Já Lucas teve a
concorrência de Alessandro durante um ano, mas viu o companheiro deixar o
Botafogo e hoje reina pelo lado do campo.
A
diretoria do Fluminense não teve dúvidas em contratar Bruno assim que Mariano
seguiu rumo ao Bordeaux, da França, em dezembro de 2011. O jogador foi a
primeira opção tricolor, que obteve êxito no negócio em cerca de uma semana.
Lucas,
por sua vez, encarou Alessandro em disputa leal. Seu companheiro atuava pelo
Alvinegro desde 2007, mas era contestado por parte da torcida. Já Lucas soube
conquistar a massa e agradou
Leia mais no LANCENET!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário é sempre bem vindo. Participe com suas opiniões!