Categorias já se encontram no Caio Martins até que a sede da Zona Norte carioca seja ampliada e modernizada. Previsão é de pouco mais de um ano
Maquete do Botafogo para o CT de 2011: campos, piscina e espaço amplos (Foto: Divulgação) |
Agora, a obra de ampliação, prevista para durar pouco mais de um ano, está livre para começar a todo vapor, após o atraso de alguns meses. Em projeto datado de 2011, a ideia era ter mais dois campos oficiais - totalizando quatro (veja o desenho acima) -, compondo uma estrutura geral de alto nível. Para isso, o Alvinegro entrou em acordo com o Exército para ocupar uma abandonada área militar anexa a seu muro, o que representará uma vez e meia a mais de espaço. A resolução definitiva de Marechal passou por outro acerto, só que com o Governo: a concessão do tradicional estádio, palco de muitas partidas até o princípio deste século, será revogada assim que a reforma acabar.
Em janeiro, o trabalho estava orçado em aproximadamente R$ 14 milhões, e a diretoria garantia já ter o valor com a ajuda de investidores, que lucrarão posteriormente com parte dos direitos econômicos de atletas que se formarem. Nas próximas semanas, o presidente Mauricio Assumpção deve lançar a chamada pedra fundamental, em evento no local.
Para evitar o excesso de contingente em Caio Martins, que abriga o alojamento, o Glorioso aluga a base naval de Mocanguê, a quilômetros dali, que conta com dois campos oficiais, caixas de areia e piscinas para realizar os treinamentos completos. Hoje, o elenco principal soma 12 jogadores formados na base. E há pelo menos mais outros cinco a ponto de subir.
Jair é erguido pela garotada após o título conquistado com dias de trabalho (Foto: Reprodução / Facebook) |
Os departamentos da base tiveram mudanças afinadas com o profissional, em maio. Ney Souto assumiu a vaga de Sidnei Loureiro, agora braço direito de Anderson Barros como supervisor, na gerência geral, enquanto Jair Ventura se tornou técnico dos juniores, ocupando o cargo de Eduardo Húngaro, que passou a ser auxiliar técnico de Oswaldo de Oliveira.
Satisfeito com a oportunidade, o filho do ex-atacante do Botafogo e da Seleção já conquistou um título e um vice-campeonato de cara, em torneios na Holanda e na Alemanha. Segundo ele, a experiência servirá para apagar a imagem de protegido que as pessoas podem ter por conta de seu berço, algo que o fez até abandonar a carreira nos gramados precocemente.
Juniores exibiram o troféu e foram homenageados no Engenhão (Foto: Reprodução / Facebook) |
A comparação com meu pai acontecia, e por isso parei. Ouvia alguém falar que eu não jogava nada sem sequer me ver. Foi um dos motivos para eu aceitar esse desafio. Sou muito determinado e vou provar isso. Na primeira competição, já conseguimos encarar e vencer o Benfica-POR, o Schalke 04-ALE e o Ajax-HOL, na final. Foi muito importante - enumera Jair, que pôde conhecer o holandês Ronald de Boer, ex-volante da seleção, técnico dos juniores.
- Foi muito simpático e educado, cumprimentou a todos no banco. Perdeu, mas manteve o espírito. Por isso é que sempre foi um campeão - destacou.
No segundo semestre, os juniores terão a Taça BH, o Campeonato Brasileiro sub-20 e o Torneio OPG para comprovar a eficiência que demonstrou no exterior recentemente.
Por André Casado Rio de Janeiro
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