Padrão de jogo é o mesmo das vitórias sobre o rival no Estadual. LANCENET! mostra o que deu certo e pode funcionar de novo
Botafogo derrotou o Vasco na decisão da Taça Rio por 3 a 1 (Foto: Bruno de Lima) |
Das 37 partidas na atual temporada, em pelo menos duas delas o Botafogo encantou e mostrou ao torcedor que tem padrão de jogo. E ambas as atuações foram contra o Vasco, rival desta quarta-feira. Em duelos abertos, com os dois times ao ataque, o Glorioso conseguiu emplacar o que tem de mais forte na parte tática e o LANCENET! desvenda os rumos para voltar a brilhar.
No dia 18 de março, pela fase de grupos na Taça Rio, o Botafogo aplicou 3 a 1 no Cruz-Maltino, com três gols de Fellype Gabriel. Naquele confronto, o Glorioso pôs em prática o melhor do seu aproveitamento dos meias como pontas para servir ao ataque. De acordo com o Footstats, foram cruzadas 12 bolas para a área e sete finalizações saíram desses lances, incluindo o primeiro gol, com assistência de Elkeson.
De lá para cá, Elkeson virou atacante no lugar de Herrera, que acertou com o Emirates, clube dos Emirados Árabes Unidos. O esquema 4-2-3-1 seguiu, porém teve poucos momentos de tanto sucesso. Atualmente, Vitor Júnior e Andrezinho assumiram o papel de ponta.
Depois, na decisão da Taça Rio, em outro 3 a 1 do Botafogo diante do Vasco, uma atuação impecável pelo lado esquerdo aliou posse de bola na medida certa com o comportamento ofensivo ideal para vencer. Pelos números do Footstats, o Botafogo ficou com a bola pelo lado esquerdo em 42% do confronto, enquanto o lado direito recebeu apenas 25% dos lances e o centro, 33%. Dois dos três gols saíram pela esquerda, ocupada pelo meia Maicosuel e o lateral Márcio Azevedo.
O caminho para ganhar e convencer já é conhecido. Ao técnico Oswaldo de Oliveira, resta lembrar aos jogadores do que são capazes.
– Perdemos três jogos no Engenhão no Brasileiro, mas jogamos bem em dois deles e merecíamos a vitória. Jogamos bem contra o Grêmio, a arbitragem nos atrapalhou, porém não dá para responsabilizar esse ponto em específico. Não podemos ser dobrados pelo adversário dentro de casa – disse o treinador.
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