Opinião do Torcedor
Atendendo ao clamor da torcida, manifestado com veemência no Engenhão, principalmente nos últimos dois jogos em que sofremos derrotas em sequência para Grêmio e Vasco, o professor Oswaldo resolveu mudar seu experimentado esquema de 4-2-3-1, com variação para 4-6-0 dos últimos jogos, e escalar o “glorioso” com dois atacantes.
Dois, é modo de dizer já que apenas um deles, o desconhecido Rafael Marques, é especialista. O outro candidato, Elkeson, não passa de um meia improvisado na posição. Resta saber se o “ex-baladeiro” terá o tempo necessário e a paciência da torcida pra completar seu período de adaptação com os altos e baixos do time na competição.
Dois, é modo de dizer já que apenas um deles, o desconhecido Rafael Marques, é especialista. O outro candidato, Elkeson, não passa de um meia improvisado na posição. Resta saber se o “ex-baladeiro” terá o tempo necessário e a paciência da torcida pra completar seu período de adaptação com os altos e baixos do time na competição.
Nas redes sociais, a repercussão não é diferente. O assunto está bombando e atinge fácil top 5, em se tratando do tema Botafogo.
Mas o Magrelo não agradou e a experiência durou apenas 45 minutos. O atacante sucumbiu junto com todo time que, novamente, se mostrou nervoso e pouco inspirado. As coisas só melhoraram no finalzinho do primeiro tempo.
Foi quando Rafael desperdiçou uma chance real de gol, furando feio em cruzamento de Seedorf. Isso foi a senha para que a pequena torcida que compareceu ao Engenhão – pouco mais de 5.000 presentes, perdesse a paciência de vez e começasse a gritar "Uh, El Loco!". Uma nítida manifestação de revolta contra a saída do camisa 13, negociado com o próprio Figueirense.
A manifestação tinha tês alvos claros e distintos: o atacante Rafael Marques, contratado para suprir a vaga deixada por Abreu, o professor Oswaldo que não moveu uma palha para que o atacante lá permanecesse e à diretoria que não cobra resultados do treinador e se mostra perigosamente conivente com a situação.
É incerto que a tentativa de jogar com “dois” atacantes, que durou um mísero tempo de jogo, será repetida. Pelo menos enquanto os candidatos forem o desengonçado Rafamarques e o esforçado Elkeson. Continuamos carentes na posição.
A sensação que fica depois da frustrada tentativa é de que trocamos um centro avante experimentado que, invariavelmente incomodava a defesa adversária, eficiente e, na maioria das vezes, efetivo por outro sem a mínima condição de assumi r o posto. Falta-lhe a habilidade necessária para fazer os gols que tanto precisamos e que rarearam nas últimas rodadas. Resultado: patinamos tês rodadas nos 17 pontos e nos afastamos no almejado G4.
Tudo isso equivale dizer que trocamos um 13 qualificado, por 1,3 sem a mínima condição de prosperar, a julgar pelo pouco que produziu nesse jogo.
Valeu pela vitória, mas permanece a dúvida sobre a capacidade do time em reagir. Aguardemos os próximos capítulos!
Por Felip@odf/BotafogoDePrimeira
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