Botafogo não aproveita tropeços de adversários e perde posição na tabela
A 25ª rodada do Brasileirão foi marcada por tropeços dos líderes. Na sequência Flu, Galo, Vasco, Inter e Grêmio decepcionaram suas torcidas.
O líder Fluminense conseguiu a proeza de perder para o Atlético-GO, lanterna do campeonato (2 a 1), como tem feito nos últimos anos quando sempre tropeça nos times do Z4.
O mesmo aconteceu com o Galo mineiro, com Ronaldinho e tudo, que foi expulso do terreiro dos Aflitos amargando uma derrota pro Náutico (1 a 0) que segue firme, mantendo excelente desempenho em casa.
O Vasco não passou de um empate (1 a 1) jogando em seus domínios contra o confuso Cruzeiro de Roth, assim como fez o Inter diante do Sport (2 a 2) depois de estar perdendo por 2 a 0 - o treinador Fernandão, espanou! Por sua vez, o poderoso Grêmio de Luxemburgo se conformou em empatar (1 a 1) com o desesperado Flamengo, no Engenhão, achando que foi um bom resultado.
Esse boa conjunção de resultados não serviu de nada para o Botafogo que, da mesma maneira que aconteceu com os demais adversários, patinou na tabela.
O único vitorioso entre os candidatos à Libertadores foi o São Paulo com a vitória (3 a 1) contra a Portuguesa. Dessa maneira, o tricolor paulista nos passou e dá sinais que tem mais fôlego para alcançar seus objetivos nessa corrida rumo ao G4, única posição aceitável para salvar nossa temporada de derrotas até aqui - perda do Carioquinha, eliminação vergonhosa na Copa do Brasil e queda na primeira fase da Sul Americana.
Ao Botafogo, faltou o de sempre - ambição pra chegar. Em certos momentos o time, como de outras vezes, se mostrou conformado com o empate diante de um adversário mais modesto, como foi o caso desse jogo contra a esforçada Ponte Preta (0 a 0).
O técnico, por sua vez, contribuiu para essa apatia coletiva ao retardar demasiadamente as substituições esperadas e necessárias, feitas no ocaso da partida quando já não podiam resolver a parada. Isso tem sido uma constante – às vezes dá certo como no empate contra o Inter, com Cidinho, mas na maioria, não.
Uma substituição bem feita no momento certo serve pra sinalizar ao time e principalmente ao adversário qual será sua atitude na tentativa de mudar o panorama de uma partida. Não tenho visto isso no Oswaldo. Ele tem se mostrado pouco ousado nesse quesito e, invariavelmente, apático na beira do campo, assim permanecendo ao longo das partidas.
Não vi vantagem nesse resultado!
Veja os "melhores" momentos da partida
As opções utilizadas para esse jogo – não tínhamos Seedorf e nem Elkeson, não funcionaram, pelo menos na frente. Arriscamos muito pouco e as jogadas de gols foram raras, principalmente no primeiro tempo.
Arrumaram um “centroavante” que tem pavor da pequena área. O desengonçado Rafael Marques só passa por lá de passagem e ainda pede desculpas aos adversários por tê-lo feito. Pelo que se viu, ele prefere “jogar” pelos francos e novamente nos faltou uma presença na área mais efetiva. Parece ter sido mal escalado – tínhamos a opção de Sassá, uma vez que voltava de longo período de inatividade por contusão e mostrou dificuldades naturais no trato com a bola e no posicionamento.
O time, de modo geral, teve uma atuação mediana em que ninguém se destacou a ponto de se lamentar o resultado. Além da inoperância do nosso atacante e do excesso de faltas no entorno da grande área – única possibilidade da Ponte de fazer gols, registro a partida confusa feita pelo esforçado M. Azevedo que continua errando jogadas simples, muitas delas proporcionando contra ataques perigosos do adversário.
Tenho dúvidas aonde esse time quer chegar.
Por Felip@odf/BotafogoDePrimeira
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