Alvinegro busca arrancada inspirado em 2009, quando também teve time desacreditado, técnico contestado e jovem atacante saindo do banco para resolver
Oswaldo de Oliveira tenta fazer time subir na tabela (Foto: Dhavid Normando) |
Bastou uma derrota do São Paulo no último domingo para renovar a esperança do Botafogo pelo G4. Se o Glorioso vencer o Figueirense nesta quarta-feira, fora de casa, a diferença para o Tricolor paulista cairá para oito pontos. Porém, a classificação à Libertadores depende de uma arrancada histórica e o retrospecto recente do clube não é favorável. Apenas em 2009 a torcida teve motivos para festejar na reta final do Brasileiro e, guardadas as devidas proporções, pelo menos há semelhanças entre aquela temporada e a atual para animar quem anda para baixo.
No ano de 2009, na 31ª rodada, o Botafogo era o 18 colocado e estava na zona de rebaixamento. No entanto, cinco vitórias e apenas duas derrotas nas últimas rodadas fizeram o Alvinegro pular de 32 para 47 pontos e escapar da degola, na 15 posição. Em um paralelo com o time atual, aquele também era dado como desacreditado, tinha um técnico que não era unânime com a torcida (Estevam Soares) e um jovem contratado em setembro que saiu da reserva para brilhar (Jobson). Hoje, Bruno Mendes é a esperança e já sabe bem o papel que tem pela frente.
– Vim para ajudar o Botafogo, me dediquei em uma posição que era carente na equipe. Espero continuar desse jeito atual, marcando gols, me firmando e seguindo como titular – destacou Bruno Mendes.
Em 2010 e 2011, as rodadas finais no Brasileirão foram preponderantes para selar o destino do Botafogo na disputa pela Libertadores e os muitos tropeços determinaram o insucesso do clube. No ano passado, inclusive, o aproveitamento foi de 19,4%, número muito pequeno.
Não é fácil conquistar a vaga na Libertadores, mas Bruno Mendes tem a fórmula do que a galera quer ver até o término do campeonato.
– É importante ter dedicação. Da minha parte, os torcedores estão vendo isso, essa dedicação que tenho dentro de campo. Com firmeza as coisas vão para a frente e tudo dará certo – comentou o camisa 38.
- Bota nos últimos sete jogos desde 2007:
2011 – Fracasso
O fracasso no Brasileiro do ano passado veio na reta final. Com chances de brigar pelo título, o Alvinegro deu vexame. Foram cinco derrotas, um empate e uma vitória. Aproveitamento de time rebaixado, com 19,04% dos pontos.
O fracasso no Brasileiro do ano passado veio na reta final. Com chances de brigar pelo título, o Alvinegro deu vexame. Foram cinco derrotas, um empate e uma vitória. Aproveitamento de time rebaixado, com 19,04% dos pontos.
2010 – Ficou no quase
O Alvinegro teve um aproveitamento apenas regular na reta final, com 52,38% dos pontos. Foram três vitórias, dois empates e duas derrotas, e a vaga na Libertadores não veio por pouco.
O Alvinegro teve um aproveitamento apenas regular na reta final, com 52,38% dos pontos. Foram três vitórias, dois empates e duas derrotas, e a vaga na Libertadores não veio por pouco.
2009 – Superação
Lutando contra o rebaixamento, o Glorioso teve campanha de campeão. Foram cinco vitórias e duas derrotas, com aproveitamento de 71,42% dos pontos nas sete últimas partidas. A boa campanha rendeu a permanência na Série A do Brasileiro.
Lutando contra o rebaixamento, o Glorioso teve campanha de campeão. Foram cinco vitórias e duas derrotas, com aproveitamento de 71,42% dos pontos nas sete últimas partidas. A boa campanha rendeu a permanência na Série A do Brasileiro.
2008 – Fiasco
O Alvinegro chegou a disputar uma das vagas na Libertadores, mas o rendimento baixo não permitiu que o time conseguisse a vaga. Foram cinco derrotas, um empate e uma vitória: aproveitamento de 19,04%.
O Alvinegro chegou a disputar uma das vagas na Libertadores, mas o rendimento baixo não permitiu que o time conseguisse a vaga. Foram cinco derrotas, um empate e uma vitória: aproveitamento de 19,04%.
2007 – Derrapada
O time virou sensação da competição e liderou o Brasileiro por 11 rodadas. Porém, caiu de rendimento e não se classificou nem sequer para a Libertadores. Na reta final, foram três vitórias e quatro empates e um aproveitamento de 67,90%.
O time virou sensação da competição e liderou o Brasileiro por 11 rodadas. Porém, caiu de rendimento e não se classificou nem sequer para a Libertadores. Na reta final, foram três vitórias e quatro empates e um aproveitamento de 67,90%.
Raphael Bózeo e Vinícius Perazzini - Rio de Janeiro (RJ) Leia mais no LANCENET!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário é sempre bem vindo. Participe com suas opiniões!