Único titular da equipe a morar em General Severiano, volante fica no maior quarto do local e tira onda: 'Poucos têm uma academia na própria casa'
- É uma questão de não querer dar o passo maior que a perna. Venho conversando com a minha família e vamos ver no ano que vem o que será melhor. Se for melhor continuar aqui, continuo, mas só vou mudar se conseguir trazer meu pai, minha mãe e meu irmão. Para morar sozinho, prefiro ficar aqui dentro mesmo. Se for para trazê-los, aí procuro um apartamento para ficar mais perto da família - disse.
Gabriel, no quarto onde vive em General Severiano (Foto: Raphael Marinho / Globoesporte.com) |
E Gabriel vê alguns pontos positivos no fato de morar no "Maraca" alvinegro. Com uma boa estrutura à sua disposição, ele até brinca ao falar sobre a moradia.
- Tem o lado bom, que é o lado da alimentação, de você se guardar um pouco mais e descansar. Acho que são poucos atletas que têm uma academia na sua própria casa. Sou privilegiado com isso - declarou.
Gabriel no refeitório da concentração do clube (Foto: Raphael Marinho / Globoesporte.com) |
- Nunca deixei ninguém subir lá, muito menos deixar entrar no quarto grande. Mas ali é a sua casa, ali é seu lugar e você merece - afirmou o dirigente.
A trajetória de Gabriel no Botafogo passou longe de ser fácil. Antes de se firmar como um dos pilares do time de Oswaldo de Oliveira, o jogador viveu um momento de incerteza. Após seis anos nas categorias de base do Paulínia, ele se destacou na Copa São Paulo de Juniores, em 2011, na chave do próprio Botafogo. No mesmo ano, o jogador chegou ao Alvinegro e foi campeão carioca na categoria. No começo de 2012, subiu para o profissional para participar da pré-temporada como reserva de Lucas, na lateral direita, pela falta de opções no elenco. Em sua posição de origem, o excesso de jogadores atrapalhava suas pretensões de jogar como volante no time principal.
Gabriel teve boa participação, mas, com contrato apenas até o fim do ano, não sabia se continuaria no clube, que ainda não havia sinalizado sobre uma possível renovação. Entretanto, conquistando cada vez mais a confiança de Oswaldo, o jogador ganhou espaço e foi premiado com um acordo para defender o Botafogo até o fim de 2015.
- Minha cabeça sempre foi tranquila. Sempre soube do meu trabalho, do que vinha fazendo e esperava uma oportunidade. Eu estava tranquilo, confiava no Botafogo, sabia que meu contrato estava acabando e que poderia não ser aproveitado, mas Deus me deu essa oportunidade e busquei agarrar da melhor maneira possível. Acho que consegui, renovei e agora é dar continuidade e retribuir o que fizeram por mim, porque o Botafogo fez muitas coisas boas - revelou o volante.
A consolidação de Gabriel como titular do Botafogo aconteceu no dia 27 de outubro, quando o Botafogo goleou o Atlético-GO por 4 a 0. Na ocasião, o jogador marcou seu primeiro gol como profissional do clube, após carregar a bola desde o campo de defesa e acertar um chute de fora da área. A alegria foi dobrada, já que seu amigo, Dória, também debutou na lista de artilheiros, com um gol de cabeça. Além do gol, ele é o líder do time em média de roubadas de bola, com 2,11 por jogo (38 em 18 partidas).
E Gabriel coloca na conta de Oswaldo de Oliveira o bom momento vivido. Ele garante que o treinador ficará marcado em sua carreira e disse que comemorar o gol com o comandante foi uma forma de retribuir a oportunidade recebida.
- Sou muito jovem, não passei por muitos treinadores, mas o Oswaldo com certeza estará marcado na minha carreira por ter me dado a oportunidade em um clube grande, que a gente sabe que não é fácil. É um cara gente boa, gosto muito dele, sinto carinho por ele e procuro retribuir tudo dentro de campo, porque sei o que ele passou diante de tudo que estava acontecendo, em situação complicada. Até quando fiz o gol fui retribuir a chance que ele me deu e o tratamento que dá a todos nós - finalizou o jovem jogador.
E Gabriel coloca na conta de Oswaldo de Oliveira o bom momento vivido. Ele garante que o treinador ficará marcado em sua carreira e disse que comemorar o gol com o comandante foi uma forma de retribuir a oportunidade recebida.
- Sou muito jovem, não passei por muitos treinadores, mas o Oswaldo com certeza estará marcado na minha carreira por ter me dado a oportunidade em um clube grande, que a gente sabe que não é fácil. É um cara gente boa, gosto muito dele, sinto carinho por ele e procuro retribuir tudo dentro de campo, porque sei o que ele passou diante de tudo que estava acontecendo, em situação complicada. Até quando fiz o gol fui retribuir a chance que ele me deu e o tratamento que dá a todos nós - finalizou o jovem jogador.
Por Raphael MarinhoRio de Janeiro
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