Presidente do Botafogo se mostrou chateado com perda temporária do Engenhão e disse que ainda não sabe quem vai arcar com os prejuízos financeiros do clube
Caio Martins foi a casa do Botafogo entre 1988 e 2004 (Foto: Julio Cesar Guimarães/LANCE!Press) |
Sem poder contar com o Engenhão por tempo indeterminado, o Botafogo pode recorrer a um velho conhecido para mandar os seus jogos: o estádio Caio Martins, em Niterói. De acordo com Mauricio Assumpção, presidente do clube, dependendo do tempo que o Engenhão ficar fechado e se a Federação desejar, o Glorioso lutará para usar o seu antigo alçapão.
- Infelizmente, a questão do Caio Martins é mais complexa do que podemos imaginar. Não depende só de um laudo técnico ou de uma licença, mas dependendo do tempo que o Engenhão ficar fechado, o Caio Martins vira uma opcão para a Federação. Se assim for do desejo da Federação, vou lutar com todo empenho para ter jogos lá - disse.
O mandatário do Alvinegro se mostrou bastante chateado com a perda do Engenhão, que é uma das principais fontes de renda do clube. E nem o próprio Mauricio ainda sabe quem irá arcar com os prejuízos futuros.
- Tive pouco tempo para digerir essa questão. Ainda não sei o tamanho do prejuízo, mas sei que é grande. Tenho contratos de longa duração, não sei quanto tempo o estádio vai ficar fechado e não sei ao certo quem vai pagar essa conta. Mas os prejuízos precisam ser cobrados de quem deve pagar e nós sabemos os caminhos para essa cobrança. Temos outros compromissos de gravações e de uso do Engenhão que ainda precisamos entender. Amanhã saberemos melhor - finalizou.
O estádio foi construído em 1941. E entre os anos de 1988 e 2004, esteve sob concessão do Botafogo. Porém, o clube acertou a devolução do espaço - que tinha os direitos até 2027 - em troca do espaço onde se situa o CT de Marechal Hermes.
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