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quinta-feira, 21 de março de 2013

Xerife do Fogão conhece estátua de Simón Bolívar e se inspira



Acompanhado da reportagem do LANCE!Net, Bolívar mostra emoção ao ver o monumento




Especial Bolívar - Botafogo (Foto: Cleber Mendes/LANCE!Press)
Bolívar visita estátua de Símon Bolívar
 (Foto: Cleber Mendes/LANCE!Press)
A cada dia que passa, a identificação do zagueiro Bolívar com o Botafogo se torna maior. Na quarta-feira, em entrevista exclusiva ao LANCE!NET, mais um capítulo dessa história foi escrito. A reportagem levou o defensor para conhecer o monumento a Simón Bolívar, que fica ao lado da sede alvinegra de General Severiano, e o camisa 4 se emocionou com a coincidência que liga o Glorioso ao apelido dele.

Em bate-papo com o L!NET ao lado do monumento, na Praça Juliano Moreira, em Botafogo, o General alvinegro prestou continência ao General venezuelano e inspirou ainda mais o lado guerreiro no coração.

– Estou muito feliz por estar vivendo esse momento, por ver esse monumento tão simbólico de frente para o Botafogo. Estava tão próximo do monumento e não sabia. Esse encontro é uma alegria gigante para mim. Simón Bolívar sempre foi um grande guerreiro. Procuro me espelhar em pessoas como ele, com esse espírito guerreiro – falou o zagueiro.

O monumento a Simón Bolívar foi um presente da Venezuela ao Brasil em 1978. Apesar da proximidade com a sede do Botafogo, não tem ligação com o patrimônio do clube. O homenageado liderou Bolívia, Colômbia, Equador, Panamá, Peru e Venezuela à independência durante o século 19. Personagem historicamente importante, que encanta o zagueiro que leva o nome do herói.

– Procurei ler sobre Simón Bolívar na minha vida, sei o que representa. Ver meu nome no monumento é incrível – destacou o defensor.

Bolívar, o alvinegro, chama-se Fabian Guedes e ganhou dos amigos de juventude o apelido por conta do pai dele, que de fato se chama Bolívar em homenagem ao herói latino. Como seguiu os passos do pai e virou zagueiro profissional, o camisa 4 herdou o nome. Assim nasceu um jogador pronto para batalhar sempre.

– Espero honrar meu nome aqui no Botafogo – comentou Bolívar.

Bolívar quer liderar Botafogo a conquistas

Um dos libertadores – motivo pelo qual a competição sul-americana tem esse nome –, Simón Bolívar ganhou esta alcunha após liderar diversas nações das Américas à independência. E o xerifão do Botafogo quer seguir os passos do herói venezuelano de mesmo nome e levar o Alvinegro a grandes conquistas no futuro.

O camisa 4 do Glorioso tem experiência em desbravar terrenos complicados na América do Sul. Afinal, ele foi bicampeão do torneio continental com a camisa do Internacional nos anos de 2006 e 2010. Por isso, é considerado um dos grandes líderes do elenco.

– É muito legal ver o pessoal falando de mim desta maneira. Ter gente desta qualidade falando de mim é muito legal mesmo. Fico feliz, sabemos que o grupo é unido, fechado e está em busca de grandes objetivos. Esperamos agregar isso nos próximos jogos e fazer o Botafogo conquistar títulos – disse o General do elenco alvinegro.

Os outros libertadores das Américas, além de Simón Bolívar, são: o brasileiro Dom Pedro I, José de San Martín, Antonio José de Sucre, José Joaquín de Olmedo, José Gervasio Artigas, Manuel Belgrano, Bernardo O'Higgins e José Miguel Carrera.

As conquistas do General Bolívar

Rei do Gauchão
Durante os nove anos em que ficou no Internacional, Bolívar ganhou cinco vezes o Campeonato Gaúcho: em 2004, 2005, 2009, 2011 e 2012.

General na Libertadores
Bolívar sabe bem o caminho para chegar ao título da principal competição sul-americana. O zagueiro conquistou as edições de 2006 e 2010 da Libertadores. A segunda, inclusive, como um dos líderes e capitão do Internacional.

Ganhou o mundo
Em 2006, Bolívar enfrentou o Barcelona na final do Mundial de Clubes e saiu vencedor. O zagueiro teve atuação de destaque ao enfrentar Ronaldinho Gaúcho, Deco e Eto’o.

Mais uma taça
Além de todas as conquistas nacionais, Bolívar também levou a Copa Sul-Americana, também pelo Internacional, em 2008. O General era o xerife da zaga, em um time que contava com D´Alessandro e Nilmar como astros.


Alexandre Braz, Vinícius Perazzini e Walace Borges - LANCENET! 


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