Oswaldo de Oliveira se diz a favor do romantismo no futebol, mas não acredita que esses números sejam considerados para o clássico
Oswaldo de Oliveira já enfrentou o Fla cinco vezes (Foto: Cezar Loureiro / Agência O Globo) |
Domingo, terá mais uma pela frente. Pelo Campeonato Brasileiro, o time não derrota o adversário há 13 anos (20 jogos). A última vitória no clássico pela competição nacional aconteceu no dia 7 de outubro de 2000, por 3 a 1, no Maracanã.
Nessa série de jogos sem vencer o Flamengo, o Botafogo sofreu oito derrotas e empatou 12 vezes. Apesar do tabu, o técnico Oswaldo de Oliveira procura deixar de lado o caso. Desde que assumiu o comando do time em janeiro de 2012, ele obteve uma vitória, três empates e perdeu apenas uma vez para o rival.
- Adoro o romantismo do futebol, as histórias, venho disso. Mas nesse momento quem está hoje aqui no Botafogo como eu ou no Flamengo vive outra realidade. O que está sendo considerado e preparado para esse jogo passa longe dessa estatística - explicou Oswaldo.
A maior preocupação é com a recuperação dos jogadores para o clássico. Ao contrário do Flamengo, que não atuou durante a semana, o Botafogo teve um jogo duro com o Figueirense, quarta-feira, pela Copa do Brasil, no frio de Florianópolis.
- Não temos tempo agora, mas ficamos um mês em preparação e a equipe tem sido essa que vem jogando. Ainda vou pensar um pouquinho em função do Flamengo, mas não tem o que mudar nesse momento - comentou o treinador.
O tempo de trabalho com o grupo ajuda Oswaldo a ter confiança na realização do que pede em campo. Não à toa, o time foi campeão carioca, está na segunda colocação do Campeonato Brasileiro e classificado para as oitavas de final da Copa do Brasil.
- Tenho dito para os jogadores terem a melhora individual dentro do coletivo, pois todos sabem o que devem fazer em campo em todos os momentos do jogo. Precisamos diminuir a margem de erro, o que passa pelo adversário. Ele que leva uma equipe a errar. A gente vai reativar isso com situações que já vivemos - disse Oswaldo.
Por Thales Soares Rio de Janeiro
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