Clube russo aceita pagar a multa de 10 milhões de euros e leva o jogador de apenas 19 anos na reta final da janela de transferências internacionais
Vitinho sequer enfrenta o Atlético-MG quarta-feira(Foto: Vitor Silva/SSPress) |
Vitinho já deixou a concentração do Alvinegro em Curitiba e voltou ao Rio, terminando sua passagem pela equipe com 41 jogos, 11 gols e um título carioca. O jogador já não enfrenta o Atlético-MG, quarta-feira, pela Copa do Brasil, em Belo Horizonte.
Criado no Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio, Vitinho iniciou sua trajetória no futebol nas categorias de base do Audax, antigo Sendas. Em 2011, foi levado ao Botafogo depois de grandes exibições na categoria juvenil no ano anterior. No ano seguinte, deu seus primeiros passos no profissional, atuando em apenas dois jogos, mas deslanchou na atual temporada, quando conquistou a vaga de titular definitivamente no Campeonato Brasileiro.
Nesta temporada, o Botafogo também negociou Fellype Gabriel, Andrezinho, Jadson e Márcio Azevedo. O clube recusou propostas por Dória e Lodeiro
No CSKA, com o qual vai assinar contrato de cinco anos, Vitinho encontrará apenas um brasileiro. Ex-jogador do Grêmio, o lateral e zagueiro Mario Fernandes chegou a Moscou no ano passado por um valor semelhante ao que será pago pelo jogador do Botafogo. Há um mês, o clube russo vendeu Vagner Love ao Shandong Luneng, da China, por 12 milhões de euros.
O contrato de Vitinho com o Botafogo havia sido assinado em 10 de outubro de 2011. No entanto, de lá para cá, recebeu alguns aditivos, o último deles em 13 de março deste ano.
O Botafogo terá direito a 60% do valor total da negociação de Vitinho (R$ 18,6 milhões), mas teme as penhoras por dívidas fiscais, que já bloquearam o dinheiro das transferências recentes de Fellype Gabriel e Andrezinho, em um total de R$ 8 milhões. Os outros 40% pertencem ao Audax.
Nesta temporada, o Botafogo também negociou Márcio Azevedo e Jadson e já recusou propostas oficiais pelo zagueiro Dória, apenas de grupos de investimento, e pelo meia Lodeiro, assediado principalmente por clubes árabes. A situação financeira do clube carioca ainda é complicada, e os jogadores não recebem salários há dois meses.
Por Fred Huber e Thales Soares Curitiba e Rio de Janeiro
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