Seedorf orienta o time do Botafogo em jogo contra o Fluminense pelo Campeonato Brasileiro (Vitor Silva/SSPress) |
Seedorf disse que cansou de ser perguntado sobre o pessimismo vivido no dia a dia do clube. Ele reclamou da forma como alguns jornalistas e botafoguenses encaram o clube e pediu que isso mude a partir de hoje.
"Por que vocês insistem nisso? Ninguém fala o que o Botafogo vem fazendo nessa temporada. Levem em consideração o investimento que temos no início da temporada. Com todo respeito, o que o Corinthians e Fluminense fizeram nessa temporada, mesmo tendo mais verba para gastar? Não vivi 100 anos de Botafogo, nem cinco. Quando cheguei me pediram para transformar o Botafogo, para que o clube passasse a ser mais otimista e acho que estou ajudando nesse processo", disse o holandês.
Seedorf, no entanto, admitiu que o pessimismo cultuado em General Severiano atrapalha o Botafogo. Para provar que o Alvinegro merece ter mais carinho nesse sentido, o camisa 10 lembra que a equipe mostrou força ao bater o Atlético-MG, mesmo após ser eliminado de forma traumática pelo Flamengo na Copa do Brasil.
"Esse pessimismo atrapalha, claro. Mas temos que tirar esses fantasmas daqui. Essa reação que o grupo mostra é o que importa. Se o time fica em depressão por perder, vai sentir mais pressão. Aí isso altera a técnica, alguns jogadores não jogam o que sabem, pois a perna pesa. Mas não nesse Botafogo. Nosso ambiente é o contrário. Temos alegria, vontade de ajudar um ao outro. Esse grupo é diferente", afirmou.
O Botafogo volta a campo neste domingo, às 17h, para enfrentar o Internacional, em Caxias do Sul. Com 53 pontos, o Alvinegro pode sair do G-4 do Brasileirão após cinco meses. Isso porque o Goiás, com 52, joga no sábado contra o Flamengo e precisa de um triunfo para passar o time de General Severiano.
Bernardo Gentile
Do UOL, no Rio de Janeiro
Do UOL, no Rio de Janeiro
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