Com salários atrasados no Al Ittihad, atacante recebe punição longa, mas empresário diz que história é mentirosa: "Não querem pagar o salário"
Jobson em foto publicada quando chegou à Arábia (Foto: Reprodução / Instagram) |
De acordo com a nota, o jogador se omitiu a realizar o teste e não deu ouvidos aos avisos subsequentes. O Comitê Antidoping afirma ter comunicado, primeiramente, o clube sobre a infração. Depois, o jogador teria sido procurado pessoalmente através de telefone e até mesmo em sua residência, não sendo encontrado. Por fim, Jobson teria faltado a duas audiências no Gabinete da Presidência Geral da Juventude e Bem-Estar de Jidá, no dia 8 de abril e, depois, na última terça-feira. A versão do empresário do jogador, porém, é diferente.
- Estamos achando tudo muito estranho. Primeiramente, o Jobson não está jogando por ordem do presidente, pois não aceitou uma redução salarial proposta pelo novo mandatário, que assumiu em janeiro. Em segundo lugar, não foi feito nenhum tipo de pedido de exame. A notícia da suspensão só chegou pela imprensa. - disse Diego Lemos.
O comunicado do comitê lembrou que o jogador já teve outros dois problemas com doping, em 2009, testando positivo para o uso de cocaína, o que o deixou afastado dos gramados, primeiramente, por sete meses, e, depois, por mais seis. O jogador terá que ficar quatro anos afastado dos campos por quatro anos, contando a partir do dia 1º de abril, embora possa entrar com recurso contra a decisão nos próximos 14 dias.
- Se o clube quiser, o Jobson faz o exame antidoping agora. Mas isso não convém porque o único interesse deles é não pagar os salários que devem. Dizer que ele se recusou a fazer o exame é fácil. Quero ver provar - completou o empresário de Jobson.
Por Eduardo Peixoto Rio de Janeiro
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