Gabriel acredita que o novo treinador, que gosta mais das conversas do que dos gritos, tem tentado dar uma mentalidade mais ofensiva ao time
Mancini junto com seus auxiliares, entre eles o ex-técnico do Bota, Eduardo Hungaro (Foto: Satiro Sodré) |
- O Vagner tem outra metodologia, a que ele implantou no Atlético-PR no ano passado. Sentimos diferença, é outro estilo de conduzir o treino e o vestiário. Cada um tem seu jeito, e, com certeza, o Botafogo vai crescer - analisou o volante Gabriel.
Nas conversas que teve até agora com os atletas, Mancini tem pedido que o time adote uma postura ofensiva. No treinamento de quarta, ele deu bastante ênfase na combinação de jogadas de ataque nas finalizações. Segundo Gabriel, isso pode ser importante.
- Ele gosta que a equipe marque e chegue com força no ataque. Nos disse que os times dele fazem muitos gols. Isso nós fizemos no ano passado, mas este ano menos. Acho que vai conseguir nos estimular. Hoje (quarta) já fez um trabalho de finalização que não vínhamos fazendo. São pequenas coisas que podem fazer diferença.
Uma das características de Mancini é iniciar a semana de trabalho para um jogo com um time e, de acordo com suas observações, fazer alterações até chegar ao que considera o mais perto do ideal. Gabriel disse que a disputa pelas vagas no time titular está aberta, e que o principal beneficiado com isso é a própria equipe.
- As disputas são sempre sadias, leais. O treinador é quem escolhe quem vai jogar. Agora estamos jogando eu e o Marcelo Mattos, mas o Bolatti tem entrado bem também. O importante é o Botafogo melhorar e voltar a vencer.
O segundo desafio de Mancini, o primeiro diante da torcida alvinegra, no Maracanã, será neste domingo, contra o Internacional. O Bota, que ainda não pontuou, precisa da vitória para iniciar sua reação.
Por Fred Huber Rio de Janeiro
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