Técnico se espanta com exclusão de seis atletas no pagamento dos salários atrasados e conta que algo pode acontecer, mas manda o recado: "Não iremos jogar a toalha"
Vagner Mancini se espanta com situação vivida no Botafogo (Foto: Vitor Silva / SSPress) |
- Hoje eu vi uma situação que nunca vi em 30 anos de futebol. Uma parte do elenco recebeu e a outra não. A cada dia que passa fica mais difícil, o clima ficou muito pesado após a notícia dos salários. A gente teme perder jogadores, tenho a palavra deles, mas com essa diferença eu não sei até quando irá o limite de cada um - disse à ESPN.
Os escolhidos, por terem os salários mais altos na carteira, foram Lucas, Marcelo Mattos, Bolívar, André Bahia, Tanque Ferreyra e Bolatti. O clima, que já era ruim por causa da crise financeira e pela entrada na zona de rebaixamento, está ainda pior. A sensação de revolta aumenta a cada problema.
A explicação para a verba de R$ 2,5 milhões conseguida na sexta-feira por meio de uma ação do Sindeclubes ainda não ter entrado na conta dos jogadores é a "burocracia da confecção e distribuição de quase 500 cheques" (entre funcionários e atletas), que teriam ido para General Severiano. A promessa é de que tudo será solucionado até esta quarta. Menos para Lucas, Marcelo Mattos, Bolívar, André Bahia, Tanque Ferreyra e Bolatti.
Pouco depois de os jogadores saberem que nem todos receberiam, o Botafogo anunciou que o treino previsto para a parte da manhã desta quarta-feira foi cancelado. Inicialmente, o grupo trabalharia em dois períodos. No entanto, apenas a atividade da parte da tarde foi mantida.
- Nós teríamos dois períodos de treinamento amanhã (quarta-feira), mas tivemos que tirar um deles porque o grupo está muito fragilizado. Com esta situação, está para acontecer alguma coisa, eu não sei ainda o que é. Mas nós não iremos jogar a toalha.
Por GloboEsporte.comRio de Janeiro/GE
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