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quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Promessa de ajuda de torcedores ilustres melhora ânimo no Botafogo


Zagueiro Bolívar diz que confia que o problema será solucionado e que o rendimento do elenco dentro de campo também vai melhorar




A promessa feita por um grupo de torcedores ilustres do Botafogo, em reunião na manhã desta quarta-feira, de que vão ajudar o clube a pagar os salários até o fim do ano, foi como um sopro de esperança para elenco alvinegro. O ambiente ficou mais leve, principalmente se comparado com o de terça, quando os atletas foram informados de que a verba de R$ 2,5 milhões conseguida pelo sindicato não seria suficiente e que seis deles não receberiam - Lucas, Bolívar, André Bahia, Marcelo Mattos, Tanque Ferreyra e Bolatti.

Aliás, este dinheiro referente a um mês de salário na carteira de trabalho, que seria pago com os R$ 2,5 milhões, ainda não entrou na conta de muitos jogadores. A promessa é de que até a manhã desta quinta tudo será resolvido.

A reunião com os torcedores ilustres teve participação, entre outros, do gerente de futebol Gottardo, do técnico Vagner Mancini e do auxiliar Mauricinho, além de alguns jogadores. Entre eles o zagueiro Bolívar, que disse confiar que a situação vai melhorar. 

Bolívar garantiu que ambiente terá mais alegria após solução (Foto: Vitor Silva / SS Press)
- Já foi solucionado. Fomos comunicados que pessoas influentes ligadas ao Botafogo vão, a partir deste momento, equacionar este problema. Então, já foi possível notar que o ambiente foi de mais alegria depois disso. Acho que agora as coisas vão se normalizar. Temos total confiança de que estas pessoas vão regularizar. São apaixonados pelo clube e, se podem ajudar, não vejo isso como uma bagunça.

Um dos líderes do elenco, Bolívar afirmou que em momento algum os jogadores cogitaram a possibilidade de não entrar em campo por causa dos atrasos no salário.

- Isso nunca passou pela cabeça deste grupo. Vestimos a camisa de um grande clube, representamos uma torcida apaixonado, e sem falar na nossa imagem também.

O zagueiro reconheceu que ficou chateado quando, na terça-feira, soube durante o encontro com a diretoria que seria um dos seis que não receberiam salário.

- Sem dúvida. Todos têm direitos iguais, e comigo não é diferente. A gente fica chateado no momento, mas agora acho que estão todos mais felizes e unidos. Acredito que as coisas vão melhorar também dentro de campo.

Na zona de rebaixamento - 17º lugar com 13 pontos, o Botafogo enfrenta o Fluminense no próximo domingo, às 18h30, no estádio Mané Garrincha, em Brasília.

Por Fred HuberRio de Janeiro

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