Zagueiro Bolívar diz que confia que o problema será solucionado e que o rendimento do elenco dentro de campo também vai melhorar
A promessa feita por um grupo de torcedores ilustres do Botafogo, em reunião na manhã desta quarta-feira, de que vão ajudar o clube a pagar os salários até o fim do ano, foi como um sopro de esperança para elenco alvinegro. O ambiente ficou mais leve, principalmente se comparado com o de terça, quando os atletas foram informados de que a verba de R$ 2,5 milhões conseguida pelo sindicato não seria suficiente e que seis deles não receberiam - Lucas, Bolívar, André Bahia, Marcelo Mattos, Tanque Ferreyra e Bolatti.
Aliás, este dinheiro referente a um mês de salário na carteira de trabalho, que seria pago com os R$ 2,5 milhões, ainda não entrou na conta de muitos jogadores. A promessa é de que até a manhã desta quinta tudo será resolvido.
A reunião com os torcedores ilustres teve participação, entre outros, do gerente de futebol Gottardo, do técnico Vagner Mancini e do auxiliar Mauricinho, além de alguns jogadores. Entre eles o zagueiro Bolívar, que disse confiar que a situação vai melhorar.
Bolívar garantiu que ambiente terá mais alegria após solução (Foto: Vitor Silva / SS Press) |
Um dos líderes do elenco, Bolívar afirmou que em momento algum os jogadores cogitaram a possibilidade de não entrar em campo por causa dos atrasos no salário.
- Isso nunca passou pela cabeça deste grupo. Vestimos a camisa de um grande clube, representamos uma torcida apaixonado, e sem falar na nossa imagem também.
O zagueiro reconheceu que ficou chateado quando, na terça-feira, soube durante o encontro com a diretoria que seria um dos seis que não receberiam salário.
- Sem dúvida. Todos têm direitos iguais, e comigo não é diferente. A gente fica chateado no momento, mas agora acho que estão todos mais felizes e unidos. Acredito que as coisas vão melhorar também dentro de campo.
Na zona de rebaixamento - 17º lugar com 13 pontos, o Botafogo enfrenta o Fluminense no próximo domingo, às 18h30, no estádio Mané Garrincha, em Brasília.
Por Fred HuberRio de Janeiro
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