Após choro em derrota para o Figueirense, volante lamenta situação do Botafogo após campanha de destaque em 2013
Marcelo Mattos treina em Chapecó: novo desafio para evitar rebaixamento do Botafogo (Foto: Gustavo Rotstein) |
Driblando falta de condicionamento físico e ritmo de jogo, Marcelo Mattos já é um ponto de apoio do técnico Vagner Mancini para os últimos três jogos do Botafogo no Campeonato Brasileiro. Um dos líderes do elenco, o volante garante que não faltará superação para tentar vencer uma situação que se mostra quase irreversível, mas afirma que os jogadores não podem se dar por vencidos se o pior acontecer já neste domingo, contra a Chapecoense, em Santa Catarina.
- No ano passado o Botafogo fez um baita campeonato, chegou à Libertadores e eu fiz parte disso tudo. Aí nós vemos o Botafogo desde janeiro com mudanças em todos os aspectos e ficamos tristes. A gente tenta resolver em campo e não acontece, então é difícil. Não era só por causa daquele jogo (o choro contra o Figueirense). Esperava um ano de conquistas, inclusive a da Libertadores, e vejo nossa situação. O Botafogo é um time grande, não é para estar nas últimas três rodadas brigando para não cair. Eu não gostaria de fazer parte disso - afirmou.
Marcelo Mattos garante que, por mais que os resultados sejam negativos, não vem faltando dedicação por parte dos jogadores. Com contrato em vigor ao longo da próxima temporada, o volante diz estar disposto a fazer parte da recuperação alvinegra em 2015, seja na Primeira Divisão ou na Série B.
- Se cair, não será o fim do mundo. Todos vão ter que continuar a vida de cabeça erguida. Claro que vamos fazer máximo para que não aconteça. Enquanto houve chance, podemos sair dessa, mas se acontecer, vamos continuar trabalhando. No futebol isso está sujeito a acontecer - explicou.
Com 30 anos e 138 partidas pelo Botafogo, Marcelo Mattos é um dos responsáveis por transmitir tranquilidade a um grupo formado em sua maioria por jovens pouco acostumados à pressão de enfrentar uma situação extrema num grande clube.
- O Gegê, por exemplo, é um jogador jovem e que se dedica muito. Tinha que estar o Seedorf aqui, e o Gegê entrar no lugar dele aos 30 minutos do segundo tempo para ganhar corpo, sentir a responsabilidade, começar a decidir jogos e então se firmar. Não pode ele ter que resolver. É uma situação muito difícil. Se houvesse mais experientes talvez o Botafogo não estivesse nessa situação - avaliou.
Por Gustavo RotsteinChapecó,SC/GE
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário é sempre bem vindo. Participe com suas opiniões!