Vitor Silva / SSPress |
Jobson já foi considerado carta fora do baralho em algumas oportunidades. O atacante, por outro lado, teve também algumas 'últimas chances' pelo Botafogo. Tudo porque tinha um contrato longo e poucos interessados na contratação. O atacante voltou a apresentar futebol empolgante a poucos meses do fim do vínculo com o Alvinegro, que termina em maio.
Botafogo e Jobson falam abertamente que querem a renovação. Mas há um problema. O jogador pediu um aumento considerável dentro da realidade do clube, que representa mais que o dobro do teto estabelecido pela diretoria, de R$ 50 mil. O Alvinegro até aceita pagar o desejado, mas desde que seja em um contrato de produtividade, com bonificações. Atualmente Jobson ganha R$ 80 mil e pede R$ 120 para ficar.
Desde que os valores foram apresentados, as negociações emperraram. O Botafogo tenta reduzir o valor ou fazer com que Jobson aceite o contrato por produtividade, que teria uma espécie de aumento a partir do meio do ano. As conversas estão em andamento e a diretoria está otimista para um desfecho positivo.
E o Botafogo conta com um fator importante para chegar ao acordo. O clube foi o único que abriu as portas em diversas oportunidades para o atacante, que inclusive escutou esse argumento dos dirigentes. Ele sabe que o Alvinegro apostou nele em momentos delicados, mas tenta um aumento mesmo assim.
"Eles apresentaram um valor e estamos avaliando. O departamento de futebol está focado nesse assunto. Acreditamos que vamos conseguir chegar a um meio termo, pois o Botafogo foi o clube que sempre apoiou o jogador, que reconhece isso. É hora dele mostrar que quer ficar para nos ajudar agora", disse o presidente Carlos Eduardo Pereira ao UOL Esporte.
Dentro de campo, Jobson tem vivido um dos melhores momentos da carreira. Ele virou titular após a lesão de Rodrigo Pimpão e marcou seis gols em sete jogos, tornando-se o artilheiro do Botafogo na temporada. O técnico René Simões ainda não confirmou se o jogador será mantido no time com todos os jogadores à disposição, mas dificilmente barrará o atleta, em lua de mel com a torcida.
Bernardo Gentile
Do UOL, no Rio de Janeiro
Do UOL, no Rio de Janeiro
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