Atacante deve ganhar cerca de 40% a mais, cumprindo algumas metas, porém partes ainda não chegaram a um acordo por tempo do novo vínculo
Jobson comemora mais um gol pelo Botafogo: ele é o artilheiro da equipe em 2015 (Foto: Vitor Silva / SSPress) |
A primeira delas é relativa ao tempo do novo contrato: um ano ou um ano e meio. Em relação ao salário, em princípio não haverá problemas. A diretoria do Botafogo mostrou-se disposta a dar um aumento ao atacante, que atualmente recebe cerca de R$ 60 mil. Uma das possibilidades é de que o novo valor teria um acréscimo de no máximo 40% em relação ao atual, sendo que para chegar a este topo o atacante precisaria atingir algumas metas, como gols e partidas como titular. Mesmo assim, a diretoria ainda discute as cifras.
- O pedido foi acima do que esperávamos. Esperamos chegar a um entendimento com o advogado do atleta - afirmou o presidente do Botafogo, Carlos Eduardo Pereira.
Com o reajuste, o salário, em tese, ultrapassaria o teto estabelecido pela nova diretoria. Mas além de esperar a chegada de mais recursos no segundo semestre – que aumentariam o orçamento do futebol –, o Botafogo se movimenta para abrir algumas brechas em seu elenco para a disputa do Campeonato Brasileiro da Série B. Isso porque o clube ainda precisa conviver com uma antiga realidade e, por isso, pretende fazer ajustes.
- O Henrique (atacante), por exemplo, ganha cerca de R$ 130 mil e atualmente não está nos planos do Botafogo. Por isso nem treina com o grupo principal. Não seria justo o Jobson não ganhar um aumento nessa possível renovação sendo o artilheiro do time e tendo um comportamento elogiado por todos - explicou um integrante do Botafogo que acompanha a negociação.
Quitação de dívida fica para 2016
Até o momento houve apenas uma reunião entre as partes, e o Botafogo espera concretizar a negociação até o fim deste mês. Enquanto isso, Jobson tem deixado clara a sua preferência por permanecer no clube.
- Seria completamente antiético da minha parte tratar sobre o tema renovação. O assunto está sendo debatido internamente, e a preferência será sempre a permanência no Botafogo - afirmou Rodolpho Cezar, advogado e representante de Jobson.
Na nova rodada de conversas poderá estar em pauta a dívida do Botafogo com Jobson relativa aos salários atrasados no ano passado. Mas a diretoria que assumiu o comando do clube em novembro já avisou que em 2015 será impossível haver pagamento nesse sentido, seja com o atacante ou com qualquer outro atleta em situação semelhante. A ideia é que a dívida seja parcelada e comece a ser paga no ano que vem.
Por Gustavo Rotstein Rio de Janeiro/GE
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