Volante, que desencantou com a camisa alvinegra, minimiza cobrança sobre número de gols da equipe e usa como exemplo a campanha do campeão brasileiro em 2015
Autor de cinco gols em 2015, Bruno Silva quer mais após 1º no Bota (Foto: Vitor Silva / SSpress / Botafogo) |
- Lógico que precisamos, sim (marcar mais gols). Tem que estar pensando grande, mas não está errado, estamos ganhando. Eu particularmente não me incomodo, futebol é resultado. Tem muita coisa para melhorar ainda, estamos melhorando. Atacante é cobrado para fazer gol, mas a nossa defesa é a menos vazada porque os atacantes marcam muito. Estamos sacrificando eles nessa parte, mas é para o bem do coletivo. Não vai ser o Bruno ou o Ribamar o vencedor, vai ser o Botafogo. Lógico que torcida quer ver gol, mas pelo conjunto está sendo bem feito. A gente sabe que o futebol hoje é muita correria, força física. Sem comparações, mas quando o Corinthians foi campeão brasileiro, eu acompanhei, a maioria ele ganhou de 1 a 0. Lógico que algumas vezes vamos fazer dois, três, mas às vezes 1 a 0 é goleada - afirmou.
Ataque do Carioca 2016:
Vasco 21
Flamengo 20
Fluminense 17
Volta Redonda 16
Bangu 14
Boavista 14
Botafogo 14
Portuguesa 13
América 12
Friburguense 12
Madureira 12
Cabofriense 10
Macaé 10
Resende 7
Tigres 7
Bonsucesso 6
Apesar do número não tão expressivo de gols marcados, a divisão deles mostra o futebol coletivo do Botafogo. Bruno Silva foi o décimo jogador a balançar a rede depois de Gegê, Gervasio "Yaca" Núñez, Neilton, Fernandes, Luís Henrique, Renan Fonseca, Ribamar, Emerson e Lizio. O volante, que marcou cinco gols no ano passado - dois pela Chapecoense e três pela Ponte Preta -, fez as pazes com a rede e quer fazer mais pelo Alvinegro.
- Venho trabalhando desde o começo para sair o gol. Dá uma aliviada, mas por outro lado aumenta a cobrança. Eu sou um cara que me cobro muito, vou querer fazer mais. Dá uma tranquilidade, mas também aumenta a minha responsabilidade. Acho que saiu na hora certa, estava merecendo já pelos jogos que vinha fazendo. Tira um peso das costas - admitiu o jogador, que até se confundiu ao ser questionado do último gol que havia feito: pensou que fosse o marcado na vitória por 2 a 0 sobre o Joinville, no Brasileiro, mas na verdade foi o que anotou no 3 a 0 sobre a Ponte Preta, pela Copa Sul Americana.
Por Thiago Lima/Rio de Janeiro/GE
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