Clube celeste ainda deve R$ 1 milhão ao Botafogo devido à compra do meio-campista, mas devido à penhora do dinheiro, ainda não realizou o pagamento
O Cruzeiro ainda deve R$ 1 milhão ao Botafogo devido à compra de Bruno Silva. O negócio já custou aos cofres do clube mineiro R$ 5 milhões - R$ 4 milhões pagos aos cariocas e R$ 1 milhão à Ponte Preta. Entretanto, como a ida de Rony ao Fogão não se concretizou, a diretoria celeste precisará arcar com mais dinheiro. O prazo para a realização desse pagamento venceu no dia 12, e a Raposa ainda não quitou o débito.
Cruzeiro ainda não pagou o valor restante pelo Bruno Silva (Foto: Divulgação/Cruzeiro)
O Cruzeiro alega que ainda não realizou o pagamento porque o valor destinado ao Botafogo teria sido penhorado. De fato, uma ação de responsabilidade do ex-preparador físico do clube carioca, Moracy Sant’anna, penhorou o dinheiro que seria repassado pelo Cruzeiro. Nesse processo, Moracy cobra R$ 890 mil de encargos trabalhistas não recolhidos na gestão do Assumpção, em 2014 (clique aqui e saiba mais).
Em contato com o GloboEsporte.com, o Cruzeiro alega estar ciente da penhora e, por isso, está "aguardando o desfecho para pagar de forma correta". Ou seja, o clube só vai pagar quando o Botafogo se acertar na Justiça do Trabalho com o ex-preparador físico.
Bruno Silva foi contratado pelo Cruzeiro ainda em dezembro do ano passado, por três temporadas. No dia 4 de janeiro, o clube mineiro pagou ao Botafogo os R$ 4 milhões necessários para tirá-lo de General Severiano, e encaminhou o empréstimo de Rony.
Entretanto, o Albirex, do Japão, então clube do atacante, cobrou uma multa de U$ 10 milhões (cerca de R$ 32,1 milhões) para liberar o jogador, o que dificultou o acordo. Antes disso, já estava acordado com o Botafogo que, se o negócio com Rony desse errado, o Cruzeiro arcaria com mais R$ 1 milhão - o que ainda não foi quitado.
Bruno Silva já estreou pelo Cruzeiro, mas ainda não mostrou o bom futebol dos tempos de Botafogo. Até aqui, foram quatro jogos disputados, sendo dois como titular. Atualmente, está no departamento médico, devido a um corte no pé, ocasionado por um acidente doméstico.
Fonte: GE/Por Thaynara Amaral (*), de Belo Horizonte (*) Sob supervisão de Rodrigo Fonseca
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