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sexta-feira, 20 de abril de 2018

Bochecha realiza sonho na volta ao time e celebra entrosamento "com irmão"


Volante comemora entendimento em campo com Matheus Fernandes, fala do nível do Palmeiras, adversário de sua volta, e afirma que deseja continuar sendo conhecido pelo apelido





Promessa da base alvinegra, o volante Gustavo Bochecha, de 21 anos, teve de esperar 14 meses (436 dias) para voltar a atuar profissionalmente pelo Botafogo após grave lesão no joelho direito, sofrida em fevereiro do ano passado.


Após jogar por 24 minutos na equipe profissional em 2017 (sete contra o Rio Branco, em amistoso, e 14 diante do Macaé, no jogo em que machucou), o retorno de Bochecha foi justamente contra o time que ostenta o elenco mais caro do país, o Palmeiras, na última segunda-feira, no empate por 1 a 1.


Foi titular, ficou em campo por 64 minutos e não decepcionou. Animado com a boa atuação, revelou ter recebido elogios de amigos e fãs.


- Feliz em voltar a jogar depois de tanto tempo. Realizo um sonho de jogar um Campeonato Brasileiro, foi apenas o primeiro jogo e espero poder dar sequência ao meu trabalho. Recebi algumas mensagens. Fico feliz pelo carinho dos torcedores comigo, vou trabalhar para dar o meu melhor dentro de campo e trazer alegrias para todos eles.



Bochecha teve boa atuação contra o Palmeiras, na última quarta-feira (Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)


Questionado se ficou tenso ao saber que jogaria após mais de um ano fora da equipe profissional, foi sincero. Depois deixou fluir.


- Olha, para falar a verdade eu estava mais nervoso no domingo, na véspera do jogo, bastante ansioso para jogar (risos). Na segunda-feira, eu estava bem menos nervoso.


Tratado como Gustavo nas escalações e no site oficial do clube, o garoto gosta mesmo é de ser chamado de Bochecha. Confira papo com o volante abaixo:


Como foi voltar e ter que marcar jogadores como Dudu, Lucas Lima e Keno logo no retorno?


São jogadores de qualidade, já passaram por seleção brasileira e são experientes. Mas não só eu, como meus companheiros conseguimos marcá-los e fazer um bom jogo.


O entrosamento com Matheus Fernandes, um grande amigo seu, continua afinado. Concorda?Com certeza, o entrosamento com ele não é de hoje. Jogamos muito tempo juntos na base, sabemos a maneira que um gosta de receber a bola, onde o outro vai estar posicionado. Isso ajuda muito e quem tem a ganhar é o Botafogo. Tínhamos um sonho de jogar juntos na equipe principal, fizemos a primeira partida e espero que possamos jogar muitas vezes para ajudar o Botafogo. É a minha dupla e meu irmão.



Embora o Botafogo não tenha ido bem no Brasileiro de Aspirantes ano passado, foi importante para você ter disputado quatro jogos nesse torneio antes de voltar para os profissionais?


Sim. Me ajudou a retomar a confiança e ganhar um pouco mais de ritmo de jogo.


A formação com três volantes te agrada?

É uma das possibilidades que temos. Contamos com um elenco qualificado e aplicado nos treinos. O professor Valentim sabe o que está fazendo, e temos nos esforçado para corresponder em campo.


O Botafogo contratou dois volantes - Marcelo e Jean. Acredita que, mesmo com o investimento, jovens como você e Matheus seguirão tendo chances?

Acho que sim. Todos têm condições de jogar, são jogadores de qualidade que chegam pra somar. Quem ganha com isso é o Botafogo.


Quer continuar sendo chamado de Bochecha ou prefere Gustavo? Gosta do apelido.

Sim. Sim.


Fonte: GE/Por Fred Gomes e Thiago Lima, Rio de Janeiro

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