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quarta-feira, 16 de maio de 2018

Grito "à la Loco", sorriso e 18 minutos em campo: o retorno de Aguirre ao Niltão


GloboEsporte.com acompanha os passos da estreia do principal reforço do Botafogo na volta ao estádio que o encantou na Libertadores 2017. Uruguaio mostra vontade e vibra: "Me senti bem"








Nove meses e cinco dias depois daquele Botafogo 2 x 0 Nacional-URU, Aguirre voltou ao Estádio Nilton Santos para jogar. Só que agora pelo lado dos donos da casa, que o deixou encantado naquele duelo pela Libertadores de 2017. Desta vez, o público de 10.382 nem foi perto dos 40.050 que o uruguaio viu ano passado. Não teve mosaico, festa, muito menos aquele futebol vistoso. E ele estava no banco. Mas nada que tirasse o seu sorriso.


A alegria de quem voltava a ser relacionado para um jogo depois de cinco meses e uma cirurgia no joelho direito. Na noite de segunda-feira, na vitória por 2 a 1 sobre o Fluminense, o atacante uruguaio, principal reforço do clube para a temporada, enfim fez sua estreia com a camisa alvinegra. Como o Botafogo não usa numeração fixa, às costas jogou com a 18. Mesmo número de minutos em que ficou em campo.


Não deu tempo para mostrar muita coisa, a não ser uma vontade de sobra de comer a bola. Desde o início de março em General Severiano, Aguirre ainda vem recuperando a melhor forma física e vai ganhar mais minutos com o decorrer dos jogos. Em fotos, o GloboEsporte.com acompanhou todos os passos da estreia do "Uru", como é chamado pelos companheiros:


A chegada: Aguirre foi o quarto jogador a desembarcar pelo ônibus e entrar no estádio. Fones de ouvido, boné para trás e uma piscadinha ao passar pelos sócios-torcedores



Aguirre pisca em direção aos sócios-torcedores na chegada (Foto: Divulgação / Botafogo)


O aquecimento: concentrado, o uruguaio deixou um pouco o sorriso de lado para se concentrar nos exercícios físicos passados pelo preparador Felippe Capella;



Aguirre sem sorrisos no aquecimento pré-jogo (Foto: André Durão/GloboEsporte.com)


A reserva: de colete, Aguirre já sabia que começaria no banco. A expectativa era para estrear no segundo tempo;



Aguirre de colete ao descer para o vestiário (Foto: André Durão/GloboEsporte.com)


O banco: onde passou a maior parte do tempo, Aguirre ouviu seu nome ser pedido pela torcida no início do segundo tempo;



Aguirre ouviu do banco a torcida gritar seu nome (Foto: André Durão/GloboEsporte.com)


A entrada: Aguirre substituiu Brenner aos 31 minutos da etapa final e ouviu a torcida adaptar o grito que era para Loco Abreu: "Uh, Aguirre! Uh, Aguirre!";


– É muito lindo. Quero agradecer a toda a torcida porque desde o primeiro momento em que cheguei eles me deram seu carinho. E isso para um jogador, para dar confiança, é fundamental. Espero corresponder.



Aguirre substituiu Brenner e jogou por 18 minutos (Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)


A arrancada: em sua primeira participação, arrancou do meio de campo, tabelou com Lindoso na entrada da área, mas não conseguiu receber de volta para o chute. Ele não finalizou nenhuma vez, justamente o seu ponto forte;



Em sua primeira bola, arrancada parou nas mãos de Júlio César (Foto: André Durão/GloboEsporte.com)


A atuação: Não deu tempo de mostrar muita coisa, mas já foi o suficiente para ver vontade. Tocou pouco na bola, mas ergueu o braço o tempo inteiro pedindo por ela. Aguirre entrou como centroavante, mas terminou como ponta-esquerda, invertendo com Kieza;


– Sinto que posso dar o melhor de mim como centroavante, mas também posso ajudar a equipe jogando de extremo. Obviamente que cada jogador sabe onde pode dar 100% e onde pode ajudar, e eu me sinto como um nove.



Uruguaio voltou a jogar depois de cinco meses parado (Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)


A entrevista: após o jogo, enfim foi o momento de falar com a imprensa e comemorar a estreia, o retorno aos gramados e a vitória.


– Me senti bem, normal. Estava com um pouco de falta de ar, mas foram cinco meses sem jogar, e isso se sente. Mas feliz por voltar a jogar e pela vitória no clássico, que é o mais importante. Queremos ganhar todos os jogos, mas quando é um clássico tem um sabor distinto.



Aguirre deu entrevista na zona mista após o jogo (Foto: Reprodução/Twitter do Botafogo)



Fonte: GE/Por Thiago Lima, Rio de Janeiro

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