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domingo, 9 de setembro de 2018

Próximo da zona de rebaixamento, Zé Ricardo pede equilíbrio: "Solucionar problemas em casa"


Técnico alvinegro reconhece momento "sensível e de pressão", tira peso da derrota da formação com três volantes no time e vê segundo tempo superior: "Fomos mais ativos"





Técnico Zé Ricardo pede equilíbrio para recuperar a confiança no Botafogo (Foto: Thiago Lima)



A luz amarela está acesa no Botafogo. A décima derrota em 24 jogos - 1 a 0 para o Fluminense, gol de Digão, no primeiro tempo - deixou o Alvinegro a dois pontos da zona de rebaixamento, com 26 pontos, na 15ª posição. O resultado do Maracanã frustrou o técnico Zé Ricardo, que viu evolução na equipe depois do empate com o Cruzeiro durante a semana.


- O momento é sensível, de pressão, mas faz parte do uniforme do atleta e da comissão técnica. É nossa profissão. Tem que ter equilíbrio, calma. Solucionar problemas em casa. Hoje foi clássico. O Fluminense foi melhor no primeiro tempo. No segundo tempo fomos mais ativos - avaliou o técnico do Botafogo.


Com a derrota o Botafogo manteve os 26 pontos e está a dois da zona de rebaixamento. A próxima partida do Alvinegro será no próximo domingo, às 11h, no Nilton Santos, contra o América-MG.


Veja os melhores momentos da partida:



Melhores momentos de Fluminense 1 x 0 Botafogo pela 24ª rodada do Brasileirão 2018


Confira a coletiva de imprensa do técnico alvinegro.

Formação da equipe


- Não tem faltado empenho de nossa parte. Jogo hoje teve nuances interessantes, de utilizar ou não a formação que iniciou, mas tentamos de todas maneiras. Não é exatamente a formação que define o resultado. Entendemos que entramos com a formação certa. Depois que sofremos o gol precisamos abrir mais o time. É natural ficar mais exposto depois. Precisamos ter calma e tranquilidade.


Falta de criação

- Cada jogo tem uma circunstância. A gente entende que o Fluminense fechou bem os espaços, faltou um pouquinho mais de paciência no ataque. O campo também dificultou um pouquinho, a bola ficava bem viva. Marcação chegava com dois e três toques. Fatalmente se a gente saísse na frente do placar, o Fluminense teria essa mesma dificuldade. Acabamos sofrendo gol na bola parada, um rebote de escanteio. Agora é trabalhar, não tem outro jeito. Ter calma e equilíbrio para recuperar para frente.


Erik pediu para bater pênalti?

- O Lindoso é o batedor oficial da equipe, caso ele não estivesse em campo seria o Kieza. Nada de anormal nesse ponto. Ele perdeu, o goleiro foi eficiente, não foi esse o motivo da nossa derrota.


Estratégia para o clássico

- Era usar o Erik flutuando. O Ayrton faz bem o ataque, treinamos esse movimento do Matheus Fernandes fazendo a cobertura. Infelizmente não conseguiu o timing, no único espaço que teve ele conseguiu um lance bem perigoso. A gente tenta, arma a equipe. Hoje o Fluminense foi mais feliz, na bola que teve colocou a vantagem. Natural ter que sair um pouquinho mais, e aí as oportunidades subsequentes do Fluminense vieram em virtude disso.


Críticas ao gramado


- Lamentável, essa é a palavra que tenho para expressar.


Por que não colocou nenhum meia?


- A gente entendia que o Erik poderia fazer essa função por dentro, e estava difícil tocar a bola no meio de campo. Depois precisei tirar o Marcinho, que estava com cartão amarelo e me preocupava. Viemos no 4-2-4, infelizmente não deu certo. Até deu, criou-se a situação do pênalti, mas infelizmente não convertemos.


Desempenho ruim fora do Nilton Santos

- É importante pontuar fora de casa. Se você aspira algo maior na competição, os pontos fora acabam fazendo a diferença. A gente esperava pelo que se desenrolou o jogo um empate. Nossas soluções estão dentro do plantel, isso que vamos trabalhar. Vamos descansar um pouco a cabeça, jogadores também sofrem essa pressão que sofremos, o que é normal. Que bom que exista (a pressão) entre eles também. Eles têm se cobrado bastante. Vamos voltar terça, fazer uma semana boa, enfrentar o América-MG com a obrigação, sim, de fazer os três pontos.


Fonte: Por Thiago Lima, Rio de Janeiro

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