Treinador analisa opção por improviso no ataque, pede mais eficiência aos jogadores nas próximas partidas e afirma que Honda é o batedor oficial de pênaltis e faltas da equipe
Melhores momentos: Fluminense 1 x 0 Botafogo em amistoso
Apesar do resultado, o saldo foi positivo nos testes do Botafogo no amistoso contra o Fluminense, neste domingo, no Nilton Santos. Essa foi a avaliação do técnico Paulo Autuori após a derrota de 1 a 0 para o rival, em partida que teve mais chances claras do lado alvinegro. Mas, o treinador deu um aviso: o cenário não pode ser repetir no Brasileirão.
- Foi um bom jogo, mas fica a lição. Se é valendo em Campeonato Brasileiro, contra um Fluminense, tendo condições de ganhar e não ganhar o jogo, não pode acontecer. Fica de lição para o Brasileiro - disse à Botafogo TV.
- Estou feliz com a maneira como a gente se portou. É importante ter uma equipe para o campeonato que dê garantias como coletivo. Depois, as individualidades vão aparecendo. Ficamos parados muito tempo, então é até leviano falar em termos técnicos de qualquer jogador. É uma coisa atípica. Estou satisfeito, enfrentamos uma equipe que já vem junta desde o início do ano. A equipe treino a treino e jogo a jogo está se portando melhor como coletivo - continuou.
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O treinador também falou sobre a novidade que surpreendeu na escalação. Os dois laterais-esquerdos do elenco apareceram juntos no time titular, com Guilherme Santos mais avançado. Foi a segunda vez que Autuori usou o recurso. No 1 a 1 com o Náutico pela Copa do Brasil, o desenho foi parecido.
- Sobre o Guilherme e o Danilo, contra o Náutico também usamos essa situação. O Lecaros iria jogar na sub-20. Com o ocorrido com o Luis Henrique, iria alterar ainda mais o que tínhamos planejado para o jogo. O Guilherme estava mais acostumado e fez boas jogadas, como a do Bruno Nazário.
Paulo Autuori, técnico do Botafogo — Foto: André Durão
O jogo contra o Flu serviu de preparatório para o Campeonato Brasileiro e é mais um movimento de aproximação entre as diretorias dos dois rivais. As equipes voltam a se enfrentar no próximo sábado, às 17h (de Brasília), no Nilton Santos. A estreia no Brasileirão acontece na semana seguinte, no dia 9 de agosto, contra o Bahia.
Mais respostas do treinador
Quem é o cara das bolas paradas?
Qualquer decisão em relação a isso é minha. Ele, gentil como é e capitão da equipe, deu a chance do Pedro Raul bater. Na estreia dele, contra o Bangu, ele bateu. Temos alguns batedores no elenco, e quero jogadores com iniciativa. Mas a decisão é sempre minha. Isso demonstra a solidariedade que existe no grupo, sem necessidade de protagonismo. Deixou o Pedro Raul bater.
Mais sobre o improviso no ataque
O Guilherme ali está mais próximo do que o que o Luis Henrique faz, mas com características diferentes. Me proporcionou duas chances claras de gol, uma na linda jogada do Nazário, outra na cabeçada do Pedro Raul. A equipe teve capacidade de pressionar o adversário, fez uma marcação que o Fluminense não gosta de fazer, conseguiu fechar quase todos os caminhos para as jogadas do Fluminense.
O elenco precisa de mais reforços?
Temos que ser rigorosos e cirúrgicos nessas contratações. Estamos preocupados com o futuro do clube. E o torcedor brasileiro começa a entender isso. Os sócios e torcedores estão dando uma ideia de muito mais maturidade, de apoiar o clube. O programa de sócios-torcedores está aí para isso. Para que o clube consiga, mais na frente, ter um time à altura dessa história.
Fonte: Por Redação do ge — Rio de Janeiro
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