Dentro de campo, Alvinegro foi campeão da Série B e volta à elite do Campeonato Brasileiro em 2022; fora dele, vive a expectativa de um novo investidor em John Textor
Botafogo foi o campeão da Série B (Foto: Vítor Silva/Botafogo)
Da total decepção à esperança que as coisas podem melhorar. Assim pode ser definido o 2021 do Botafogo, que iniciou o ano sendo rebaixado com um dos piores times de sua história, mas termina com o título da Série B, o retorno ao Brasileirão e um pré-contrato assinado pela compra da SAF junto ao americano John Textor.
+ Botafogo está perto de contratar dupla ex-Goiás: saiba as contratações, saídas e sondagens do clube
O ano começou com estado de terra arrasada. Algo que vinha se desenhando desde 2020 mas foi adiado pela pandemia da Covid-19, o rebaixado foi confirmado em uma derrota para o Sport no dia 5 de fevereiro, na 34ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Vencedor das eleições que haviam acontecido meses antes, Durcesio Mello tomou posto como presidente do Alvinegro em janeiro e tinha um longo trabalho pela frente. O profissionalismo e o corte de gastos foram as bandeiras levantadas pelo mandatário.
Apesar de um começo complicado - eliminações precoces no Campeonato Carioca e na Copa do Brasil -, o Botafogo deu a volta por cima e foi campeão da Série B, garantindo o retorno na elite do Campeonato Brasileiro em 2022. Dentro de campo, as coisas terminaram certo. O desafio, agora, é encontrar reforços para encarar a próxima temporada.
Fora das quatro linhas, o Alvinegro teve uma temporada baseada no corte de gastos e mudança de postura quanto aos contratos. O clube foi liderado pelo CEO Jorge Braga neste sentido - foi, inclusive, a primeira vez na história que o Alvinegro teve uma pessoa nesta função.
E MAIS:
Ele fica! Botafogo confirma a permanência de Enderson Moreira
Botafogo se reapresenta no dia 3 e fará pré-temporada no RJ
As cinco melhores atuações do Botafogo em 2021
Botafogo tem Kayque e Romildo como dupla de meio para 22
Oyama diz que 'quer permanecer', mas alerta: 'Depende do Botafogo'
Entre renegociações de contratos dos estabelecimentos do clube, lojas oficiais e corte de gastos, o Alvinegro também conseguiu a renegociação de dívidas. Mais recentemente, uma ação que permitiu a parcela de R$ 175 milhões em débitos tributários. Antes, o clube já tinha um acordo para depositar 20% da renda mensal, destinada para o pagamento de dívidas cíveis aos credores.
O ano, claro, terminou com presente de Natal pra lá de especial: o pré-contrato da SAF assinado por John Textor, da Eagle Holding. O americano é o investidor no projeto que vai profissionalizar o departamento de futebol do Botafogo. O processo, em período de transição, deve levar até 120 dias para ser fechado.
O Botafogo não mudou da água para o vinho do nada. Está longe disso, aliás. Ainda convive com problemas e dificuldades financeiros, mas, em muito tempo, faz questão de olhar para obstáculos e buscar soluções. Com a SAF e a chegada de John Textor, a tendência é que processos sejam acelerados em 2022, mas isso apenas o tempo poderá mostrar. O ano termina com esperança.
Fonte: LANCE/Sergio Santana/Rio de Janeiro (RJ)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário é sempre bem vindo. Participe com suas opiniões!