Botafogo classificou-se para as oitavas de final da Copa do Brasil ao superar o Ceilândia-DF
Melhores momentos: Botafogo 3 x 0 Ceilândia pela Copa do Brasil
O Botafogo garantiu a vaga nas oitavas de final da Copa do Brasil ao vencer o Ceilândia-DF por 3 a 0 no Nilton Santos. Após o fim de jogo, o técnico Luis Castro concedeu entrevista coletiva celebrando a classificação e uma minutagem maior para os jogadores.
- Um jogo que já sabíamos que iríamos jogar com uma equipe de divisão diferente, e nós sabemos a motivação que tem equipes de divisões inferiores quando jogam com equipes de divisões superiores. O jogo decorreu de uma forma normal para nosso lado em termos de resultado, mas é normal determinados momentos do jogo em que não estivemos bem.
Castro em coletiva após vitória sobre o Ceilândia no Nilton Santos — Foto: Thayuan Leiras
- O objetivo foi alcançado. O objetivo era passar para as oitavas de final, o objetivo era também dar muitos minutos a jogadores que não utilizados e que nos interessava ver vivos em competição para os manter vivos no grupo de trabalho. Os objetivos alcançados perante uma equipe foi determinada mas que enfrentou nossa equipe também determinada não só em passar pela eliminatória, mas também de ganhar o jogo.
O Glorioso já havia vencido em Brasília por 3 a 0 e, com dois gols de Matheus Nascimento e um de Patrick de Paula, garantiu a classificação no Rio de Janeiro para seguir na Copa do Brasil.
Luis Castro levou o Botafogo para as oitavas da Copa do Brasil com duas vitórias por 3 a 0 — Foto: André Durão
Veja outros trechos da entrevista de Luis Castro:
Sequência de jogos
- Quando nós jogamos quarta e domingo, as coisas ficam bem. Jogamos quinta e domingo, quando há intervalos vai se conseguindo recuperar a equipe. Nosso problema é que não estamos muito tempo juntos. Quando já temos pré-época feita e os jogos são quarta e domingo tem processos já adquiridos e jogador desenvolver normal. mas do jeito que está faz com que tenhamos desconfortos porque há coisas não estão bem consolidadas na equipe. Tenho consciência dos perigos da época. Nunca vão me ver eufórico ou oprimido. Sei bem o que me espera. Vai ser um trabalho difícil. Muitas vezes vai agradar ou não. Vamos andar entre paredes mais largas, mas prefiro andar em parede mais estreitas. Falta mais tempo juntos, não tivemos, mas confio na inteligência dos jogadores. As pessoas falam muito de intensidade. Mas acho que intensidade mental cansa mais e perturba mais os adversários. Às vezes as melhores equipes do mundo não precisam correr muito para jogar bem.
Futebol coletivo
- Normalmente vamos dizer vai jogar o Botafogo contra o Ceilândia. É a equipe Botafogo. Cada um tem uma missão em campo, umas missão dão mais na vista, outras, menos. Muitas vezes, um jogador não dá tanto na vista dos jornalista e torcida, mas é para o treinador é. E muitas vezes não são compreendidos.
Patrick de Paula e Matheus Nascimento
- Gostei da forma como a equipe se entregou por completo. Uma equipe não joga sozinha joga sempre contra um opositor. O opositor vem em ritmos de complexidade diferentes. Contra o Flamengo viemos de um nível de complexidade altíssimo, e hoje foi num nível normal. Sem qualquer desfavor. O Adelson tem a equipe trabalhada, um trabalho fantástico. Mas a complexidade do Flamengo é diferente. Avaliar os jogadores como uma equipe e outra não é correta da minha parte. Sim, o Patrick, fez o que tem fazer e deve fazer todos os jogos. Acho interessante como ficam: "jogou bem". Mas eles foram contratados para jogar bem. O Matheus jogou, é obrigação dele jogar bem. Quando estão mal que é um problema para a minha administração e para a torcida.
Joel Carli
- Os jogadores que dão tudo, e é obrigação dele, como vivemos num mundo tão turbulento, com falta de valores. Quando jogadores se entregam, causa impacto. Eu acho muito bom. É um jogador de valores, bom líder, poderá ser um treinador, vejo isso da forma com que ele trabalha. Gosto de trabalhar com ele, admiro, acho que é um ser humano de bons valores.
Sobre a confiança da equipe
- Sempre que ganhamos, aumentam os níveis de confiança na equipe. Alguns deles podem se sentir desconfortáveis por pensarem atingir níveis elevados e sentirem que não conseguiram. Mas acho que foram bem. Eles podem aproveitar esse jogo para perceber que podem lutar por um lugar. Há uma coisa que é fundamental, que é o treino. Vocês estão em desvantagem, porque eu vejo o treino e vocês não. Vocês tem um exercício difícil. Às vezes falam: "Aquele gajo foi contratado por tanto e não joga", mas às vezes o que foi contratado por menos vai melhor. Se o treino não servisse, nós não treinávamos. O treino serve para ver quais jogadores estão se adequando ao que o treinador propõe.
Fonte: GE?Por Thayuan Leiras — Rio de Janeiro
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